O dezembro do milho fechou no limite de baixa de 40 centavos, perdendo 6,3 por cento, cotado a 5,925 dólares por bushel. O trigo caiu 45 centavos, ou 6,9 por cento, fechando a 6,0925 dólares por bushel, enquanto a soja fechou cotada a 11,79 dólares por bushel, registrando perda de 51 centavos, ou 4,2 por cento.
Os futuros do milho perderam 23 por cento no mês, tendo o maior declínio mensal em mais de 15 anos, após os dados do governo norte-americano. Em junho, o primeiro contrato do milho na CBOT havia atingido um preço recorde, de quase 8 dólares por bushel.
A queda do preço do grão, utilizado na fabricação de ração animal, ajudou a elevar as ações de companhias de carnes nos Estados Unidos. Os papéis da Smithfield Foods, Tyson, Sanderson Farms e Pilgrim's Pride, grandes consumidoras de milho, subiram. "É um grande negócio", afirmou o analista da D.A. Davidson & Co Timothy Ramey. "Eu não sei se isso é sustentável, mas é um grande negócio. Se você olhar empresas como Smithfield e Tyson, o grande problema para elas foi o custo do milho, é o principal ingrediente para ração."
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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