De acordo com a Conab, a atual safra está estimada em 134,7 milhões de toneladas, 6,5% (9,4 milhões de toneladas) inferior à obtida na anterior (144,1 milhões de toneladas) e 1,7% sobre a pesquisa de janeiro (137 milhões de toneladas).
A área plantada para esta safra está estimada em 47,9 milhões de hectares, 0,9% a mais comparada à safra anterior (47,4 milhões de ha). O ministro disse que as condições de comercialização hoje são melhores do que na época do início do plantio e o governo federal tem assegurado recursos de crédito e de comercialização para a produção brasileira. Stephanes citou a reação de preços e de mercado para a soja, que vai proporcionar rentabilidade para os produtores. O preço do milho vem melhorando, inclusive no mercado externo e o de arroz manteve-se no mesmo patamar. Ao mesmo tempo, o País poderá fazer compras de trigo da Rússia diante da quebra da produção da Argentina, grande exportadora desse cereal de inverno.
Para o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, o registro de quebra na safra devido à estiagem já estava contabilizado no estudo realizado pelos técnicos desde novembro do ano passado, principalmente nos estados do Sul e em Mato Grosso do Sul. As maiores perdas foram no Paraná com as culturas da soja, feijão e milho. Registrou-se quebra de quase 600 mil toneladas nas lavouras de soja e redução também na de milho, de 50 mil toneladas, em Mato Grosso do Sul.
O estado do Rio Grande do Sul também sofreu com a seca, onde houve redução de 880 mil toneladas de milho. A soja nesse estado foi plantada mais tarde e houve replantio com expectativa de recuperação.
Confira o boletim com o 5º levantamento da safra de grãos de 2008/2009.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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