A firma, formada pelos corretores chama-se Bamidal S.A. e, no momento, visa o mercado ovino. "Encaramos o desafio porque o plano de negócios que apresentavam era ambicioso, atrativo e outorgava um incentivo adicional", disse o responsável de compra e da área financeira da empresa, Gustavo Basso. Segundo ele, a ideia é "exportar um artigo de altíssima qualidade para tentar capturar um melhor preço ao comercializar a carne".
Além do mercado dos países do Oriente Médio, o Brasil é um mercado mais próximo que paga preços melhores e que precisa de volume. Dessa forma, o grupo de corretores uruguaios pretende explorar as vantagens comparativas e chegar às gôndolas de São Paulo e outras cidades com carne ovina de alta qualidade.
O mercado interno brasileiro e as importações de carne ovina são de aproximadamente 13.300 toneladas (segundo dados do Ministério da Agricultura do Brasil), mostrando um crescimento significativo ao longo dos últimos anos. A carne ovina uruguaia compõe cerca de 54,4% dos produtos consumidos nas grandes capitais.
Após a aftosa de 2001, a produção ovina uruguaia retomou o crescimento a partir de 2005. O grande desafio que hoje esse setor tem é capturar mais mercados para cortes com osso e, no Brasil, a entrada desse tipo de produto é permitida.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
João Gomes Filho
São Paulo - São Paulo - OUTRA
postado em 12/12/2013
Olá, sou gestor de negócios do Banco de la República Oriental del Uruguai, no Brasil, gostaria de receber mais informações sobre o setor e o comércio exterior de ovinos.
obrigado.