Guedes Pinto tem ligações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para o deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), da bancada ruralista do Congresso, a escolha visa "aparelhar" o Mapa a fim de transformá-lo em instrumento político nas eleições deste ano. "É uma indicação político-partidária. O ministro é do PT, não é do agronegócio", protestou Caiado na sexta-feira.
Já o deputado João Grandão (PT/MS) declarou que Guedes Pinto está à altura do posto. "Se ele seguir a mesma linha do ex-ministro Roberto Rodrigues, teremos condições de ajudar a agricultura, mas esperamos que ele não venha com ideologias", disse o deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), outro interlocutor do agronegócio no Congresso.
Ao convidar Guedes Pinto para assumir o ministério, em conversa no Palácio do Planalto, o presidente Lula prometeu a liberação de R$ 42,6 milhões para o seguro-agrícola. "O valor já estava previsto, mas com as limitações orçamentárias que ocorrem a cada ano estávamos com dificuldades de viabilizar esses recursos", disse Guedes, depois de ser avisado da nova função.
As informações são de Viviane Monteiro, para a Gazeta Mercantil.
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