O Ministério da Agricultura ordenou medidas preventivas, incluindo vacinação e proibições de transporte de animais no começo desse mês. As fêmeas prenhes carregam a bactéria em altas concentrações e acredita-se que esta seja a principal fonte das infecções humanas, que normalmente ocorrem durante a estação de nascimento de cabritos.
O porta voz do Ministério, Thijs van Son, disse que os abates começaram em três das 60 fazendas atualmente identificadas como portadoras de animais infectados. Nas fazendas infectadas, as fêmeas prenhes foram identificadas por econosograma e marcadas com tinta vermelha, enquanto as outras foram marcadas com tinta verde.
No total, 40.000 cabras e ovelhas infectadas serão abatidas no próximo mês. Van Son disse que provavelmente muitos animais serão abatidos antes da estação de nascimento começar enquanto mais casos ainda estão sendo identificados.
Apesar da Febre Q normalmente causar apenas sintomas semelhantes aos da gripe em humanos, ela é conhecida por apresentar uma ameaça extra a pessoas com doenças auto-imunes e com problemas nas válvulas cardíacas.
Especialistas acreditam que a epidemia na Holanda, a mais severa já registrada, ocorreu devido à produção pecuária intensiva combinada com a densa população humana no país. Existem cerca de 1,2 milhão de ovinos e 400.000 caprinos na Holanda em um país com 16 milhões de pessoas.
A reportagem é do The Canadian Press, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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