Segundo o economista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Eduardo Pontes, os programas alavancam também o desempenho regional do comércio das regiões mais atingidas por eles. Por isso, houve perda relativa de participação do Sudeste na receita do comércio , 55,8% em 2000 para 54,1% em 2005. Ganharam o Nordeste (de 13,2% para 13,5%), o Centro Oeste (7,7% para 8,7%) e o Norte (2,8% para 3,2%).
Maurício Moura, economista-chefe da consultoria especializada em comércio Gouvêa de Souza, afirma que a tendência se acentuou em 2006 e as vendas de alimentos também cresceram, beneficiadas novamente pelos programas de transferências de renda e pelo reajuste real de 13% do salário mínimo. As informações são de Pedro Soares, da Folha de S.Paulo.
Envie seu comentário: