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Imazon detecta aumento do desmatamento na Amazônia em agosto

postado em 23/09/2011

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O Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) registrou avanço do desmatamento na Amazônia em agosto. Em um mês, os satélites usados pelo instituto para fazer a avaliação identificaram 240 quilômetros quadrados (km2) de novos desmates. A área desmatada no mês passado é 158% maior que a registrada pelo Imazon em julho, quando a floresta perdeu 93 km2. Em relação a agosto de 2010, o índice de aumento ficou em 15%.

As novas derrubadas estão concentradas no Pará, responsável por 49% de todo o desmatamento do bioma em agosto, com 119 km2 de florestas a menos. Rondônia desmatou 46 km2 no período. Mato Grosso foi responsável por 35 km2 de área desmatada e o Amazonas, por 23 km2. No Acre, foram derrubados 10 km2 de floresta e Roraima e o Tocantins foram responsáveis por 6 km2 e 1 km2 de novos desmates, respectivamente.

Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em agosto, a degradação avançou sobre 131 km2 de áreas de floresta. Em relação a agosto de 2010, quando a degradação atingiu 1,5 mil km2, houve redução de 92%, principalmente no Pará, em Mato Grosso e em Rondônia.

O Imazon estima que os 240 km2 desmatados em agosto provocaram a emissão de 13,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente - medida que considera todos os gases de efeito estufa.

As informações são da Agência Brasil, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

Jairo Baptista

Vitória - Espírito Santo - OUTRA
postado em 24/09/2011

Lamentavelmente é o que presenciamos com grande frequência na mídia que a devastação de nossas florestas continua e de forma desordenada e sem controle.
Quando digo lamentavelmente, refiro-me aos altíssimos investimentos que o Governo Federal diz fazer em sistema de monitoramento e de outros dispositivos e de nada adianta. Na realidade, nada adianta porque o Governo, apesar dos investimentos, não quer enxergar o que ocorre e acaba sendo conivente.
Em nada adianta o Governo ir à mídia, de vez em quando, e dizer que foi identificado um grande devastação da floresta em determinada área e os culpados serão responsabilizados, pois aí como se diz popularmente, "a Inês é morta", ou seja, para servem os sistemas de monitoramento? Para registrar o estrago depois de feito?.  Não há o mínimo sentido.
Recentemente fiz uma viagem aérea no trecho Brasília/Manaus e apesar de toda a altura em que trafegava a aeronave, pude observar com os próprios olhos, varias regiões sendo devastadas e queimadas; Ou seja, onde estão e o que os sistema de monitoramento, que custaram milhões, estão fazendo?

Att. Jairo Baptista
Vitória/ES

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