O volume importado neste último mês foi de 1.431 toneladas, 45% maior do que em outubro e 180% maior do que novembro do ano passado (gráfico 1). Analisando-se o valor das importações, novembro registrou aumento de 64% em relação a outubro e 143% em relação a novembro de 2005. Esse aumento vem acompanhando a tendência que se iniciou em setembro, devido à maior demanda decorrente das festas de final de ano.
Gráfico 1 Volume de carne ovina importada nos meses de outubro e novembro de 2005 e 2006
Fonte: Dados do MDIC, elaboração FarmPoint
Os preços médios para todas as categorias importadas em novembro foram menores do que no mesmo mês de 2005, como pode ser observado no gráfico 2.
Gráfico 2. Preço médio pago por categoria de carne ovina importada no mês de novembro, em 2005 e 2005.
Fonte: MDIC, elaboração FarmPoint
O volume importado nos primeiros 11 meses do ano aumentou 67% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 6.053 toneladas. A maior parte deste volume é composta por cortes com osso congelados, que totalizaram 5.591 toneladas, 69% a mais do que em 2005. Entretanto o maior aumento foi registrado para a categoria cortes sem osso congelados, responsável por 346 toneladas, volume 92% maior que no ano passado.
O principal fornecedor de carne ovina ao Brasil continua sendo o Uruguai, responsável por mais de 99% das vendas. A outra pequena parte fica a cargo do Chile e ocorre eventualmente em alguns meses do ano.
Marina A. Camargo Danés, Equipe FarmPoint.
Fabio Miranda Mori
Presidente Prudente - São Paulo - Produção de ovinos
postado em 18/12/2006
Esta reportegem é muito boa para sabermos que o consumo da carne ovina vem aumentando, mas ao mesmo tempo tira os investidores do setor da carne ovina do mercado interno pela diferença do preço da carne no Uruguai, que está muito abaixo do preço praticado no mercado interno do Brasil.
O que acontecerá com os preços no Brasil? Porque se colocarmos nossos custos de produção do cordeiro e o preço baixar mais ainda se tornará inviável de produzir cordeiro por parte dos pequenos e medios produtores.