Brasil, Índia, EUA, Europa, Austrália, China e Japão exploraram formas de solucionar o impasse na questão envolvendo a importação de alimentos por parte de países emergentes, como Índia, Indonésia ou China. Esses governos queriam ter o direito de estabelecer barreiras todas as vezes que notassem que há um surto de importações que afetaria seus produtores locais. Para os americanos, interessados nesses mercados, a barreira não era aceitável se significar uma redução do mercado.
Em julho, o processo fracassou exatamente por causa desse ponto. "Não conseguimos avançar e não há nenhuma previsão de como podemos fazer isso", disse o embaixador do Brasil Roberto Azevedo.
O cenário mais provável é de que qualquer definição fique mesmo para 2009, quando um novo governo assume o poder nos EUA.
Diplomatas que estiveram nas reuniões revelam que o problema teria sido com a intransigência da Índia, que insistia que só com um mecanismo para impor barreiras a produtos agrícolas é que poderia aceitar um acordo.
As informações são da Agência Estado.
José Manoel de Oliveira Moura
Goiânia - Goiás - Produção de leite
postado em 23/09/2008
Mais uma vez, a história se repete, o regime capitalista(leiam neo liberal), apesar de pregar a igualdade, a liberdade sem limites, ou seja, entre pessoas, entre cidadãos, livre comercialização, na prática é xenofobico, anticomercial, discriminatório, para não dizer predatório.
Nossa política internacional, pacifista, mais uma vez verga-se diante do poderio econômico internacional. Entretanto, nem sempre foi assim, num passado muito recente, homens como Rui Barbosa (dentre outros) iam até as últimas conseqüências para defender os interesses desta nação, não raras vezes, dirigia-se as cortes internacionais para defender nossos interesses. E pasmem, poucas vezes trouxe na bagagem de volta a derrota. Iniciou sua brilhante carreira, advogando as causas perdidas como a defesa das eleições direitas, abolição da escravatura, político destacado pela sua ética, contra os coronéis da Republica Velha, por fim, projetou-se internacional durante a Conferência da Paz em Haia (1907), defendendo com brilho a teoria brasileira de igualdade entre as nações.
Tenho certeza, que o brilhante brasileiro, que orgulha-se de ser brasileiro, ainda vive entre nós. Falta-nos, creio eu, organizarmos nossas fileiras e defendermos o Brasil, tanto aqui, quanto lá.