Segundo o El País, o dirigente da Central Lanera Uruguaya, Eduardo Pietra, foi o porta-voz da indústria no ato de lançamento da Safra de Lãs 2007 e advertiu que todas as medidas adotadas pelo Governo Federal ficaram foram neutralizadas por outras, como "implantação de contribuições de empregador e a redução da devolução de impostos indiretos, aplicando uma tarifa plana que ignora o cálculo técnico em cada setor de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC)".
Segundo ele, as medidas que melhoram a competitividade "são transitórias e as que pioram são definitivas. O custo salarial da indústria de lã subiu 20% em dólares e 16% em euros e não há aumento da produtividade que possa compensar o dano em tão curto prazo".
Pietra alertou que, por um lado, as empresas uruguaias perderam competitividade porque "reapareceu a inflação em dólares, pelas tarifas públicas e porque precisa competir no mercado internacional com países como a China, que protegem sua indústria".
Ele disse ainda que é certo que o dólar é uma moeda fraca em todo o mundo, mas explicou que também está ocorrendo uma inflação em euros. O Uruguai exporta lãs a 30 mercados e tem uma indústria líder a nível mundial. Em 2004-05, foi o maior exportador de tops (lã cardada) do mundo.
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