O diretor executivo da Alliance Group, Grant Cuff, disse que a indústria também está de olho no potencial da Rússia e da Índia, mas acha que a China é o mercado mais promissor. A Índia tem tarifas de importação muito altas, o que dificulta a situação. A indústria voltará sua atenção para a Rússia assim que tiver avaliado a China para identificar clientes, formas de produtos, marcas e logísticas.
Cuff disse que a indústria pretende fornecer produtos de alto valor aos consumidores chineses e deverá levar de 6 a 12 meses de pesquisa para saber como chegar nesses consumidores.
O recente acordo de livre comércio da Nova Zelândia com a China oferece pouca assistência na remoção das já baixas tarifas para as carnes vermelhas, mas Cuff disse que seu real benefício é ajudar a lidar com questões burocráticas e estabelecer redes de distribuição.
No ano passado, foi anunciado que as instituições Meat and Wool New Zealand, Affco, Alliance, Anzco e Silver Fern Farms - que juntas são responsáveis por 75% das exportações de carnes da Nova Zelândia -, se uniram para buscar novas oportunidades no mercado de carne de cordeiro. Essa união ainda está sendo analisada.
Cuff disse que os mercados para carne de cordeiro estão extremamente promissores, segundo indicado pelo fato de os preços de primavera dos cordeiros aos produtores do Reino Unido estarem 40% maiores do que no ano anterior. Ele atribuiu os maiores preços à redução na taxa de câmbio e à escassez mundial de proteína finalmente sendo refletida em maiores preços de mercado. A reportagem é do Otago Daily Times, publicada no site NZHerald.co.nz.
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