A área irrigada foi de 16 hectares, apesar de ter potencial para superar os 45 hectares, incluindo solos de fertilidade média a alta e com um índice Coneat - índice estruturado pelo Ministério da Agricultura e Pesca e pela Comissão Nacional de Estudos Agro-econômicos da Terra (CONEAT), que determina a capacidade real dos solos do Uruguai, avaliados em quilos de carne bovina, ovina e quilos de lã por hectare de campo natural, cuja média é o índice 100 - de 114.
O técnico do SUL, Horacio Norbis, explicou que "a evolução das pastagens que estão com irrigação foi muito importante. Entre janeiro e outubro de 2012, a produção foi de cerca de 600 quilos de carne por hectare, enquanto ainda não possuem os resultados de matéria seca obtida nesse período".
"A irrigação aplicada é complementar, já que é utilizada quando há uma situação de falta de água. No período estudado - de 23 de setembro de 2010 a 21 de dezembro de 2012 -, até agora, somente se irrigou em janeiro e um pouco em fevereiro", disse Norbis. A ideia do projeto é estudar a resposta produtiva de diversas espécies forrageiras à irrigação. O objetivo é conhecer a viabilidade e a rentabilidade que possui a aplicação desse sistema para intensificar a produção de carne.
Embora de uns meses para cá o preço da carne ovina tenha sofrido uma queda, a produção mundial não é suficiente para atender a demanda. Para muitos produtores que não possuem superfícies relevantes e/ou com boa fertilidade, a irrigação é uma alternativa muito positiva para poder melhorar suas margens econômicas aumentando a produção de carne independentemente do regime de chuvas que afete seus campos. No projeto, usou-se irrigação por aspersão através de um mini pivô, outro sistema de aspersores móveis e também a irrigação por gravidade, que ajuda a distribuir a água em todo o campo.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Leonardo José Lente
Cáceres - Mato Grosso - Engenheiro Agronômo
postado em 11/12/2012
Gostaria de saber qual o índice de umidade que foi mantido no solo e qual a estrutura física do mesmo.
Tambem é interessante divulgar co m qual espécie de forrageira se trabalhou.
Estas informações são fundamentais para nós produtores.
Parabens pelo artigo.