A notícia surgiu no marco dos contatos bilaterais que a delegação uruguaia, encabeçada por Francisco Muzio, diretor geral dos Serviços Pecuários, manteve na 77ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ocorrida na semana passada em Paris.
Segundo confirmou Muzio, ainda não se tem uma data para a chegada do especialista israelense, mas a confirmação do interesse pelo produto "é um grande avanço".
As negociações para obter mais mercados para ovinos com osso, um gargalo que a comercialização enfrenta hoje no caso dos frigoríficos uruguaios, não somente se limitou a Israel. Segundo Muzio, também incluíram Estados Unidos, onde terminou a análise de risco, mas ainda não foi publicado no Registro Federal, e a União Europeia (UE).
Dois técnicos uruguaios foram aos EUA para participar na reunião de um comitê especializado, para seguir avançando nas gestões. Enquanto isso, o Uruguai não abandonou as negociações na UE, para onde o país tinha enviado um trabalho técnico demonstrando que a entrada de carne ovina com osso não significava um risco para o velho continente. "Voltaram a repetir para nós que, por uma questão política, não se permite a entrada do produto de um país que vacina contra a doença". Agora, começou uma rodada de negociações com várias nações buscando reverter esse argumento.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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