Uma dessas técnicas usa o Capim Aruana (Panicum maximum cv. IZ-5) como fonte de alimento para os animais. O valor nutritivo e aceitabilidade, favorecem o maior consumo voluntário da forragem e diminui a necessidade de suplementação de ovelhas no final da gestação e em amamentação. Com isso, o produtor tem menos mortalidade, aumento da taxa de natalidade e maior desempenho reprodutivo. O número de cordeiros por área também aumenta, gerando maior renda.
De acordo com o pesquisador do IZ, Eduardo Antônio Cunha, o Capim Aruana tem boa produção de sementes, garante o restabelecimento rápido da pastagem em caso de necessidade de recuperação - após eventuais "acidentes" como queima, geadas, pragas ou degradação por falha de manejo. Além de boa tolerância ao pastejo baixo promovido pelo ovino, isso possibilita a adoção da técnica de manejo como parte da estratégia no controle de helmintos parasitas, favorecendo a exposição de larvas às intempéries climáticas - radiação solar e vento.
"O capim aruana mostra-se como uma excelente alternativa, senão a ideal, para pastejo com ovinos, desde que em condições adequadas de manejo, solo e clima, podendo a sua utilização, contribuir significativamente para que a ovinocultura firme-se cada vez mais como alternativa de viabilização sócio-econômica para a pequena e média propriedade rural", afirma o pesquisador Cunha.
A reportagem é do Nordeste Rural, resumida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: