De acordo com o pesquisador da Embrapa, Raymundo Rizaldo Pinheiro, o material (antígeno) que vem sendo adquirido no exterior possui um preço elevado. "O kit importado dos Estados Unidos tem um custo estimado de US$ 200 dólares. O antígeno produzido no Brasil deve representar uma economia de 200% para os criadores", comparou.
A utilização de vírus isolados no Nordeste, segundo ele, é outra vantagem do kit nacional, por aumentar a confiabilidade dos exames. "O vírus que está nos Estados Unidos, por exemplo, apresenta algumas diferenças daqueles isolados no Nordeste. O kit feito com o vírus local tem um diagnóstico mais preciso", afirmou.
O projeto vai ao encontro da medida que está sendo elaborada pelo Mapa, através do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO), que normatiza alguns problemas sanitários de caprinos e ovinos, entre eles a artrite encefalite. Logo que a norma entrar em vigor, o atestado de sanidade será imprescindível para o trânsito e a venda de animais.
As informações são do Banco do Nordeste do Brasil.
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