Segundo o Senar/MS, a capacitação será oferecida em parceria com o Sindicato Rural de Rio Verde e tem 40 horas/aula. Na programação, a instrutora vai ensinar os alunos a limpar, lavar e tingir a lã, além de confeccionar o “baixeiro”, que é uma tipo de manta usada em montaria a cavalo, para proteger o cavaleiro do atrito da sela.
“Assim como o couro bovino, a lã ovina agrega valor. Já presenciei casos de produtores com quilos de lã descartados na propriedade, sem saber que podiam comercializar e ganhar com isso”, conta a instrutora do curso, Maria Ester Bazana, que vê a capacitação como incentivo de comercialização do produto. “Estados como o Rio Grande do Sul vêm comprar a nossa lã e o Mato Grosso do Sul fica desabastecido. Tendo conhecimento do valor da matéria-prima tratada, o produtor fomenta a venda interna”, detalha.
Sequência
Além deste primeiro curso, a capacitação do Senar/MS tem mais dois módulos voltados para o processamento desta matéria-prima: “Confecção Artesanal de Peças de Lã Ovina” e “Feltragem”. Os dois também têm foco na profissionalização.
De acordo com a instrutora, a lã pode ser aproveitada para produção de roupas, crochês, cortinas, cobertores, bolsas, bijuterias e peças de tapeçaria. “Ao fim dos três módulos, o Senar/MS forma novos artesãos, que poderão trabalhar com um material rentável que é valorizado após a confecção de peças e produtos”, conclui Maria Ester.
As informações são do G1, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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