A FDA não exigiu a rotulagem dos produtos liberados, já que os estudos mostraram que não há diferença entre a carne e o leite de animais clonados e não clonados. Ainda assim, é possível que o projeto tramitando no Senado e a pressão de consumidores americanos force a agência a mudar de posição.
Para monitorar a evolução das técnicas de clonagem e proteger o público de problemas inesperados, já que o FDA considera não haver diferença entre um produto e outro, a agência tem um "plano de gerenciamento de riscos", divulgado na semana passada. Porém, seus planos dependem principalmente da cooperação das empresas que fazem os clones.
Empresas de clonagem são contrárias aos rótulos, vendo-os apenas como um instrumento para consumidores desconfiados evitarem seus produtos - problema muito semelhante ao que ocorre com a rotulagem de alimentos transgênicos no Brasil. Um argumento da indústria é que a carne e o leite de animais convencionais não são rotulados com detalhes sobre como esses animais são concebidos, e portanto isso não deveria ser exigido dos produtos de animais clonados, já que foram considerados equivalentes.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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