"A regionalização do abate viabiliza investimentos para o cumprimento às exigências sanitárias, bem como incentiva o desenvolvimento da pecuária local. A responsabilidade da segurança da carne para a alimentação humana não está restrita à indústria, pois resíduos de produtos veterinários, contaminação por micotoxinas, uso indevido de anabolizantes e outros perigos vêm do campo e dificilmente detectados no momento do abate.
É necessário visualizar a cadeia produtiva da carne com gerência da qualidade utilizando ferramentas como as Boas Práticas e APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Para isso, a organização da sociedade, representada pelas associações, instituições de pesquisa e do terceiro setor, e dos órgãos de fiscalização, faz-se necessária para atender aos aspectos sanitários, considerando os aspectos econômicos e de bem-estar animal.
Nas dimensões territoriais do Brasil, a regionalização pode dar maior nitidez de uma cadeia produtiva da carne, do campo ao consumidor."
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