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Leitora questiona a retração na produção de ovinos

postado em 03/04/2013

2 comentários
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A médica veterinária Tacia Gomes Bergstein fez uma pergunta no artigo "O mercado doméstico da carne ovina em 2012", do colunista Daniel de Araújo Souza. 

Pergunta Tacia:

"Daniel, gostaria de saber se você arrisca alguma explicação para essa retração de produção sendo que, de modo geral, o preço ainda apresenta alta".

Resposta Daniel:


“Com relação à retração na produção, o alicerce do problema está na elevada taxa de abate de fêmeas. Nossa experiência acompanhando algumas linhas de abate e o resultado de alguns estudos em diferentes regiões do país tem identificado taxas de abate de fêmeas superiores a 50%.

Esse fenômeno tem ocorrido com uma frequência prejudicial e tem sido motivado por vários fatores, principalmente, preços elevados (estimulando a comercialização), baixa tecnologia (sustentando a reduzida produtividade e elevando perdas de toda natureza), uso equivocado do cruzamento (levando ao abate indiscriminado das fêmeas F1), visão de curto prazo (resultados econômicos imediatos) e desinteresse na atividade (visão da ovinocultura como atividade secundária e/ou fundo financeiro para momentos de aperto econômico).

Valores de taxa de abate de fêmeas próximos ou maiores que 50% são percentuais condizentes com rebanhos estabilizados (e que não produzem cordeiras/borregas para reposição) e não em crescimento. Assim, a relativa constância desses níveis, principalmente no período entre 2006 e 2010, tem como consequência a baixa produção atual.

Obrigado pela participação e pelas palavras. Daniel". 


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Comentários

ANTONIO CARLOS ROSSI

Piracicaba - São Paulo - Produção de ovinos de corte
postado em 03/04/2013

BOM DIA DANIEL;  COMO CRIADOR, EU DIRIA A VC QUE O QUE OCORRE É A FALTA DE INCENTIVO DE AUTORIDADES AO QUE SE REFERE A CRIAÇÃO  DE OVINO, TODA A POLITICA DE INCENTIVO DE CRIAÇÃO DE CAPRINOS E OVINOS OCORRE NO NORDESTE DO PAIS, EM OUTRAS REGIÕES, OS INCENTIVOS SÃO PARA OS BOVINOS, QUE TEM MEDO DE PERDEREM MERCADO, SEM INCENTIVO E COM PREÇOS DE INSUMOS PELA HORA DA MORTE, OS PRODUTORES ACABAM PERDENDO O INTUSIASMO PELA COISA E DESISTINDO DA CRIAÇÃO, ABATENDO ASSIM SEUS PRODUTOS, MATRIZES E REPRODUTORES, NADA HAVER COM TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE E SIM COM FALTA DE APOIO AO PEQUENO PRODUTOR, NÃO TEMOS ABATEDOUROS APROPRIADOS, NÃO TEMOS COMO FAZER ABATEDOUROS, POIS MORREM NA BUROCRACIA DE GOVERNOS IDIOTAS, E POR TALVÉS MAIS IMPORTANTE, NÃO TEMOS UMA COOPERATIVA PARA NOS AJUDAR. SEM MAIS E ESPERANDO QUE POSSA NOS AJUDAR, AGRADEÇO.
ANTONIO CARLOS ROSSI
POR EM QUANTO PRODUTOR DE OVINOS NO INTERIOR DE SÃO PAULO.

Dartangnan Aquino

SÃO BORJA- RS - Rio Grande do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 04/04/2013

Os comentários são todos adequados a cadeia da ovinocultura no Brasil, mas se analisarmos com cuidado encontraremos experiencias bem sucedidas e todas elas estão focadas em organização de ações que atingem padrões de qualidade adequados a atender um mercado consumidor exigente.  Estas ações raramente em outras cadeias tem interferência  de poder publico e sim de associações de criadores que promovem seus produtos como por exemplo o programa carne angus .
Na cadeia da ovinocultura as associações ainda estão preocupadas com ações relacionadas a controles genealógicos, como a ARCO por exemplo. É  necessário que os criadores levem sua preocupações as suas associações de raças ou de criadores de ovinos e mostrarmos que se não nos engajarmos todos nesta busca não adianta campeões genéticos numa cadeia que o produtor esta instável, num mercado alta mente demandado e que por seu próprio ciclo rápido pode ser rentável em qualquer escala, pequeno médio ou grande.

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