Depois da crise dos anos 1990 e a partir de 2003, segundo o estudo Cepea/CNA, ocorreu uma lenta recuperação do rebanho de ovinos, especialmente em consequência do aumento do consumo interno desse tipo de carne. Em relação aos caprinos, o rebanho total era de 8,6 milhões de cabeças em 2012, segundo o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, a atividade cresceu expressivamente em outras regiões, como no Centro-Oeste e Sudeste, voltada principalmente para a produção de carne.
A região Nordeste é, historicamente, uma das mais tradicionais na criação de ovinos e caprinos no país. Os indicadores revelam que a participação dos estados nordestinos na criação de ovinos e caprinos cresceu de forma substancial a partir de meados dos anos 1990. O Nordeste detinha, em 2012, 56% do rebanho de ovinos.
O aumento do poder aquisitivo da população brasileira permitiu a ampliação do consumo de proteína animal, avalia o estudo. No caso da carne ovina, a demanda vem crescendo especialmente nos grandes centros urbanos da região Sudeste, com o produto ganhando espaço em restaurantes e churrascarias.
Esse aumento da demanda, de acordo com a CNA e o Cepea, provocou aumento das importações de carne ovina. Em 2013, por exemplo, nove mil toneladas foram compradas do Uruguai. A carne de caprinos, contudo, ainda é pouco consumida no país, com exceção dos estados do Nordeste.
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As informações são da CNA, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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