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Líderes decidem concluir a Rodada Doha em 2010

postado em 10/07/2009

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Os líderes do G-8 (sete economias mais industrializadas e Rússia), do G-5 (Brasil, China, Índia, México e África do Sul), da Austrália, Indonésia e Coreia do Sul concordaram em assumir o compromisso de concluir a Rodada Doha em 2010 e retomar as negociações a partir do ponto em que foram suspensas, em julho do ano passado.

O objetivo traçado pelos 16 países de preencher as lacunas dos acordos sobre agricultura e indústria no prazo mais curto possível, entretanto, enfrenta pelo menos um obstáculo: o grau de incerteza ainda presente sobre a economia global.

O próprio G-8, constatou que ainda há "riscos significativos" e recomendou a redução do desequilíbrio nas trocas entre países com superávit no comércio bens e serviços, como a China, e os deficitários, como os EUA. Nesse sentido, a advertência feita pelo presidente americano, Barack Obama, em encontro com Lula, de que o consumo do mercado americano demorará a voltar aos níveis anteriores ao do estouro da crise também colide com a meta de fechar a Rodada Doha em 2010. Em tempos de crise, os acordos de liberalização dificilmente são fechados.

Os líderes do G-8 e do G-5 também concordaram em evitar desvalorizações de moedas e querem promover um sistema financeiro internacional estável. A desvalorização é apontada como uma das principais razões para o agravamento da crise de 1930, quando vários países tentaram ganhar competitividade e acabaram provocando uma onda protecionista.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou a supremacia do dólar e defendeu uma reforma do sistema mundial de moedas. O atual modelo, disse, é ultrapassado e resulta da predominância econômica e política dos EUA após a 2ª Guerra.

O comentário se aproxima do de líderes de países emergentes, como a China. O conselheiro de Estado da China Dai Bingguo disse que o regime internacional de moedas deve ser diversificado. Dai disse aos líderes "haver necessidade de melhorar o sistema monetário internacional, o regime de regulação e de moeda de reserva, manter relativa estabilidade das taxas de câmbio das principais moedas de reserva internacional e promover um sistema de moedas mais diversificado e razoável".

Com US$ 2 trilhões em reservas internacionais, a maior parte em dólares americanos, a China tem forte interesse em evitar qualquer atitude que prejudique o valor do dólar.

As informações são do jornal Estado de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.

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