"As mercadorias inspecionadas pelo Sisb terão um selo de identificação", informou o diretor do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal (Dipoa), Nelmon Oliveira, dizendo que a adesão também contribuirá para que as agroindústrias brasileiras ampliem seus mercados.
Criado no atual governo e regulamentado pelo Mapa em julho do ano passado, o Sisb acabará com as restrições de trânsito existentes hoje. Atualmente, segundo Oliveira, alguns produtos inspecionados nos serviços estaduais e municipais possuem área restrita de comercialização. "Com a adesão ao sistema, eles poderão ser enviados para outros estados", avisou.
O Sisb garantirá ao consumidor que o estado brasileiro cumpre as normas e regras estabelecidas para a segurança alimentar. De acordo com ele, isso será possível com o cumprimento das normas estabelecidas pela Instrução Normativa nº 19, publicada no Diário Oficial da União em 31 de julho do ano passado. A adesão é voluntária e deve ser solicitada pelos serviços de inspeção estaduais e municipais ao Mapa. Após o recebimento do pedido, o ministério realiza auditoria nas regiões para verificar se as normas exigidas podem ser cumpridas.
De acordo com Oliveira, a falta de profissionais qualificados para fazer o trabalho é uma das principais dificuldades para a adesão dos municípios ao Sisb. Ele ressalta que para suprir essa carência, é preciso fazer concursos públicos, contratar mais profissionais e oferecer capacitação.
O Ministério da Agricultura já convidou todos os estados brasileiros a participarem do Sistema Brasileiro de Inspeção. O projeto foi apresentado em 15 estados, por meio de reuniões com as Secretarias Estaduais e Municipais de Agricultura e representantes de associações de frigoríficos.
As informações são da assessoria de imprensa do Mapa.
Maria Luzineuza Alves Gomes da Maia
Marabá - Pará - Instituições governamentais
postado em 08/01/2007
Com a adesão do SisB, no estado do Pará em especial no sudeste paraense, muitas empresas (agroindústrias) que tentam ultrapassar barreiras sanitárias, e não conseguem por não está com certificação serão beneficiadas.
Temos exemplos de indústrias lácteas que estão padronizadas, e nunca receberam uma visitar de um fiscal estadual ou federal para adquirir os serviços (SIE, ou SIF).
Se estas visitas de profissionais do MAPA, forem concretizadas, muitas indústrias que não sabem como conseguir mais informações sobre as normas técnicas, terão a oportunidade de adquirir a certificação dos seus empreendimentos e de conquistar novos mercados para seus produtos, o que beneficiará aquelas que estão em fase de "falência" por conta de não poder vender sua produção nos mercados estaduais.
Torceremos para que o estado do Pará esteja incluído nesse novo sistema, que mostra ser o gargalho para o sucesso das pequenas agroindústrias.
Parabéns pelo artigo!