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Mapa cria Comissão Técnica sobre o Bem-estar Animal

postado em 07/02/2008

8 comentários
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Está em processo de criação, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Comissão Técnica sobre o Bem-Estar Animal. O objetivo será planejar, coordenar, supervisionar, fomentar e avaliar as atividades, programas, e ações sobre o Bem-estar Animal, visando também aos benefícios para o produtor.

A Comissão tem à frente as fiscais federais Andrea Parrilla e Raquel Caputo, e atenderá as demandas do setor que chegam ao Ministério. O assunto é uma das atribuições da Coordenação de Produção Integrada da Cadeia Pecuária (CPIP) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC).

Segundo a Chefe da Divisão de Bovideocultura, da CPIP/Depros/SDC, e futura coordenadora da comissão, Andrea Parrilla, o Ministério está buscando junto a especialistas, pesquisadores e empresas que têm experiência na área de bem-estar animal os melhores métodos de manejo racional, que respeitem os animais e que sejam economicamente viáveis para o produtor. "A idéia é estudar o que há de melhor para criar, por meio da comissão, por exemplo, protocolos de adesão voluntária e legislações específicas para o bovino de corte, de leite, avicultura, entre outros", diz Andrea.

De acordo com ela, será preciso mostrar ao produtor os benefícios das boas práticas, como, por exemplo, a redução dos custos de produção e a melhora da qualidade do produto, que vai garantir o mercado e a satisfação do consumidor.

Farão parte da comissão representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros/SDC), da Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável (CGDS/Depros), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), entre outras envolvidas com o tema.

As informações são da assessoria de imprensa do Mapa.

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Comentários

Daniel Biagiotti

Ribeirão Preto - São Paulo - Indústria de laticínios
postado em 07/02/2008

Muito bom o Ministerio investir no programa de bem-estar animal, espero que dê certo!

Marcelo Freitas

Brasília - Distrito Federal - Produção de gado de corte
postado em 08/02/2008

Parem de inventar problemas, e se dediquem exclusivamente a regularizar as exportações para UE, pois é melhor para o Brasil.

Quando uma empresa séria perde um ótimo cliente, toda sua estrutuira luta para reconquistá-lo, mas esta empresa é diferente, a coisa já esta feia, mas nós vamos piorar ainda mais.

Façam o seguinte, este dinheiro que será investido ou rasgado digam como quiserem, deixem nos cofres públicos, vai nos polpar de mais impostos.

José Oton Prata de Castro

Divino das Laranjeiras - Minas Gerais - Produção de ovinos de corte
postado em 09/02/2008

Concordo em gênero, número e grau com o Sr. Marcelo de Freitas, acrescentando que, pela leitura do artigo a Chefe do programa, como sempre, não entende de nada do assunto, pois está procurando junto a empresas, universidades etc. etc informações de como proceder. Nota-se também o "sopão" de letras dos envolvidos na inexecução do programa: SDC, DEPROS/SDC, CGDS/DEPROS, e SRI, entre outras envolvidas com o tema.

Dra. Andrea Parrila, não há melhor conforto ou bem está animal do que uma pastagem bem formada, bem dividida, água de boa qualidade e um abrigo, ainda que rústico para se protegerem das intemperies.

Se quiser melhorar ainda mais o conforto e bem estar dos animais que tal fornecer um "cartãozinho corporativo" para cada um ao invés de brinco de rastreabilidade. O que é preciso mesmo é os tacnocratas abandonarem os gabinetes com ar refrigerado, calçarem as botas e botar os pés na lama dos currais com material para fazer exames de brucelose, turbeculose, exames de fezes e testes de preenhez, principalmente em ovinos que é uma atividade nova, com grande potencial mercadológico interno e externo. Ideal para desenvolvimento dos assentamentos.

Para conhecimento este maravilhoso país ainda importa mais de 70% da carne ovina que consume. O que realmente precisam os produtores rurais é politicas públicas sérias, com crédito desburocratizado, rápido e a juros compatíveis com a atividade.

Zeoton 72 anos.

Nagato Nakashima

Curitiba - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 10/02/2008

Realmente é preciso uma comissão de alto nível para estudar e propor soluções a respeito, isto porque já é barreira comercial para alguns paíes e poderá se tornar bem mais amplo.

Agora não adianta em nada esta comissão estudar e propor soluções complicativas se não melhorar o sistema do SISBOV, isto porque, fatalmente as informações vão ter que estar vinculadas. Uma ves que somente especialista em bem estar animal não vai resolver os problemas que advirão quando exigirem como barreira comercial.

André Pauleti

Palma Sola - Santa Catarina - Consultoria/extensão rural
postado em 10/02/2008

Precisamos muito de excelência em produção e qualidade, na minha opinião. Caso realmente esta comissão consiga atingir este objetivo, devem seguir em frente.

Lázaro Samir Abrantes Raslan

Ecoporanga - Espírito Santo - Consultoria/extensão rural
postado em 13/02/2008

Como colaborador do site no radar sobre bem-estar e comportamento animal, acho que tenho o direito e o dever de me posisionar sobre esta notícia.

O estudo sobre bem-estar animal vem ao decorrer dos anos tendo notoriedade no meio científico e nas empresas rurais. Ter genética e nutrição em um ambiente extressante anula todos o esforços dos produtores e técnicos no desenvolvimento da cadeia produtiva em geral.

É preciso ter sim uma comissão técnica sobre bem-estar para orientar, fiscalizar, planejar, coordenar, supervisionar, fomentar e avaliar as atividades de programas e projetos agropecuários. Não devemos achar que esta comissão é para aumentar problemas, ao contrário! Esta pode ajudar desde o começo do planejamento e efetivação de um projeto a solucionar futuros problemas e gastos, bastando que tudo seja realizado pensando no bem-estar animal, assim, as instalações e os manejos serão adequados à categoria e espécie animal a ser explorada. Muitos prejuizos e o estresse animal poderão ser evitados com adequação das instalações, transporte e abate dos animais. Sem contar a repercursão que terá as ações desta comissão aos parceiros internacionais, podendo até ser usado como forma de marketing e/ou diferencial de produção.

Os consumidores nacionais e internacionais terão mais uma ferramenta de fiscalização e auxílio à qualidade dos produtos adquiridos.

Concordo que os técnicos devam ser mais extensionistas e que devam ir ao campo para corrigir vários problemas citados por José Otton Prata de Catro acima, mas não devemos abdigar de incentivos a qualquer melhora à produção animal, ainda mais num tema esquecido a décadas e de suma importância como é o bem estar-animal.

Ao meu ver, a comissão está certa em procurar orientação junto às empresas e aos centros de pesquisas espalhados pelo Brasil, que sabemos que é um país extenso com grande diversidade de climas e animais. Os centros e seus profissionais são os que possuem as informações de aspectos ambientais, genéticos e nutricionais da região, podendo assim sugerir quais ações mais importantes devam ser tomadas. Com isso, vai diminuir o tempo para implantação da comissão e das suas atividades.

O conhecimento único é ruim para o desenvolvimento de ações e torna-se autoritário, já o compartilhamento de idéias e opiniões é democratico e tem sucesso nas suas ações, além de diminuir a responsabilidade de grupo pequeno de pessoas.

Tem-se ao decorrer dos últimos 8 meses, informações sobre aquecimento global e que já é uma realidade triste. Portanto, é preciso tomar algumas providências agora, para que posteriormente não haja procedimentos às preças e sem planejamento.

Esta comissão de bem-estar será importantíssima para isso, e é preciso o governo, produtores, técnicos, empresários, docentes, estutantes e a sociedade ajudarem nas suas atividades para que todos futuramente venham colher os frutos de uma produção de qualidade e ter uma vida mais saudável.

Apoio a comissão e podem contar comigo.

Andrea Zilá

Fortaleza - Ceará - Consultoria/extensão rural
postado em 15/02/2008

Concordo plenamente com os que possuem opinião de primeiramente dar importância a importações, exportações, mercado interno e tudo que se refere a teconologia que se deve ser empregado dentro de uma propriedade para melhorar a produção adequando a uma redução de custos.

No entanto, não podemos desconsiderar o respeito que devemos para com os animais. Afinal de contas, é através deles que muitos índices e condições socio-economicas são melhoradas. Acho importante sim, dar atenção ao bem estar-animal, pois é respeitando o espaço do animal e tudo que é inerente a ele que poderemos obter o sucesso que tanto buscamos nas atividades pecuárias.

Saudações!

Paula Lorena G. Souto

Gama - Distrito Federal - Estudante
postado em 16/03/2008

Participei do Simpósio de Responsabilidade Civil Profissional, promovido pelo CRMV-DF, realizado em 13 e 14 de março de 2008.

No evento, a Zootecnista Raquel Caputo do MAPA, palestrou sobre a importância das boas práticas agropecuárias nos sistemas produtivos e abordou muito bem a questão do bem-estar animal.

Resumindo, BEA resulta em maior produção e possibilita que o animal expresse o potencial produtivo que a sua genética permite, além de ser um fator cada vez mais procurado pelo mercado internacional.

Portanto, o BEA deve ser uma preocupação constante na agropecuária brasileira.

Seria interessante incentivar o BEA oferecendo um "Selo" do MAPA para quem segue as boas práticas.

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