O mapeamento foi desenvolvido pelo Mapa em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Banco Mundial. O trabalho envolveu cerca de 5 mil representantes da agropecuária – entre os quais mais de cem especialistas – e foi apresentado durante reunião na sede do ministério na última segunda-feira (31).
O trabalho foi focado nas áreas de produção, mercado e ambiente de negócios e seus respectivos impactos econômicos “dentro da porteira”. Esses três eixos foram subdivididos em oito tópicos temáticos: eventos climáticos extremos e incêndios; sanidade animal; sanidade vegetal; gestão da produção e dos recursos naturais; crédito e comercialização; comércio internacional; logística e infraestrutura; e grupos de interesse, marco regulatório, políticas e instituições.
Segundo o diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Mapa, Alexandre Gedanken, o estudo é importante porque o Brasil é um dos principais produtores mundiais de alimentos e precisa gerir melhor situações de riscos extremos. “Com esses estudos, buscamos melhorar o quadro”. Esse trabalho, acrescentou, deverá resultar na elaboração de um plano nacional de gestão de riscos agropecuários.
O estudo também contou com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), do Banco do Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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