O Plano Agrícola e Pecuário 2008/2009, lançado no início de julho, reflete a preocupação do ministério com o desenvolvimento sustentável. Um programa de crédito para a produção do agronegócio destina cerca de R$ 1 bilhão aos produtores que adotarem programas de sustentabilidade criados pelo Mapa.
Destacam-se os programas de incentivo à produção integrada, de desenvolvimento da agricultura orgânica (Pró-Orgânico) e de Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura. Juntos, já beneficiaram mais de cinco mil produtores e receberam investimentos de cerca de R$ 6 milhões, só neste ano.
Dos sistemas inerentes à produção sustentável, o Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura, iniciado em 2006, propõe a adoção de diferentes sistemas de produção florestal e agroflorestal em uma mesma área. É possível associar a extração de fibras e madeiras com sistemas produtivos de grãos, carne, leite e agroenergia.
"A diversificação permite enfrentar a sazonalidade de mercado de alguns produtos. Assim, ganha-se em produtividade e também em renda", explicou o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Mapa (Depros), Sávio de Mendonça.
Outra vantagem é a possibilidade de transformar áreas de pastagens degradadas em produtivas, evitando desmatamentos. O Brasil tem hoje mais de 70 milhões de áreas degradadas que podem voltar a produzir. Ações do sistema, coordenadas pelo Mapa, já se desenvolvem em estados como o Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia.
Todos os produtos inseridos na produção sustentável são certificados por entidades credenciadas no Mapa e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
As informações são do MAPA.
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