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Mapa publica novas recomendações de bem-estar animal

postado em 14/11/2008

5 comentários
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Novas recomendações sobre práticas de bem-estar relacionadas ao manejo, dieta, instalações e transporte do animal de produção foram divulgadas, nesta quinta-feira (13), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As medidas integram a Instrução Normativa nº 56, publicada no último dia 7 de novembro, no Diário Oficial da União.

Entre as orientações, destacam-se o cuidado com o manejo dos animais, desde o seu nascimento, e a importância de adequar o transporte para reduzir o estresse e evitar sofrimentos desnecessários.

Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero, a preocupação do ministério é estar à frente das exigências dos padrões de criação dos animais e se ajustar a regras que são internacionais.

"A instrução normativa estimula todo o setor produtivo a se adequar a essas regras, para que o produto brasileiro não sofra nenhuma restrição nos mercados mais exigentes", declarou. O próximo passo, segundo ele, será elaborar recomendações de procedimentos específicos para cada espécie animal, de acordo com sua finalidade produtiva e econômica

O secretário informou ainda que o Brasil está avançado em termos de medidas adotadas para o bem-estar dos animais. De janeiro a novembro deste ano, as exportações do agronegócio brasileiro já totalizaram US$ 71,5 bilhões. Desse montante, 30% é direcionado à União Européia, um dos mercados mais exigentes em boas práticas agropecuárias.

Para intensificar o processo de divulgação das novas recomendações, o Mapa está elaborando cartilhas que contém todas as medidas a serem adotadas pelos produtores. Ela será distribuída para orientar sobre o conteúdo da instrução normativa e mostrar a importância de seguir as recomendações sugeridas.

O produtor que adota normas de bem-estar tem benefícios como animais mais resistentes à doenças, maior qualidade e melhor imagem do produto, maior eficiência econômica e aumento das oportunidades de venda nos mercados interno e externo.

"Confira a íntegra da Instrução Normativa nº 56"

As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe AgriPoint.

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Comentários

Nelson Jesus Saboia Ribas

Guaraci - Paraná - Produção de leite
postado em 14/11/2008

Esta IN 56 é muito tímida para coibir os abusos que cometem com bois e cavalos nos rodeios e na vaquejadas. Atigo 2o item V diz que o manejo deve ser feito de forma a evitar lesões nos animais. Se isto fosse para valer, deveria proibir o manejo nos rodeios e nas vaquejadas. Claro que isto não vai acontecer! Quer dizer o ministro Stefhanes mostra que continua um bom burocrata, assina IN que não servira para nada!

laercio flores marques

São José do Cedro - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 16/11/2008

Entre a lei e execução da lei vai uma enorme e abismal diferença na execução real do bem estar animal. Um exemplo disso é a execução da instrução normativa 51, é só ver quanto de implantação foi efetivamente realizado em áreas do País que se dizem desenvolvidas.

laercio flores marques

São José do Cedro - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 16/11/2008

Temos acompanhado muitos artigos referente a reprodução animal veiculado por este importante site, quero parabenizar por isto, ao mesmo tempo que entendemos como é interssante a divulgação da biotecnologia hoje dominada, qual seja a transferência de embrião e as pesquisas de fertilização in vitro. Obrigado pela atenção.

Gustavo Costa Tiveron

Uberaba - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 17/11/2008

Bom dia senhores!

Quanto à IN, acho que já é um começo, pois sempre antes de uma obra vem os primeiros rascunhos. O que temos que fazer é adotar as práticas e melhorá-las com o passar do tempo.

Com relação à carta do amigo, gostaria de salientar que animais de rodeio, de empresas (tropeiros) idôneas, são muito bem tratados. Recebem alimentação balanceada, exercícios físicos, tudo que um atleta recebe. Isso mesmo! São tratados como atletas! Recebem essa "mordomia" (com muito mérito) para trabalharem menos de 1 (um) minuto por fim de semana que são escalados para festas.

Os materias que são utilizados para estimularem os animais, seja equinos ou bovinos, esporas, cordas, não causam injúrias aos animais, e caso isso venha ocorrer, o tropeiro ou peão são imediatamente punidos pela comissão.

É lógico que ainda temos em nosso país tropeiros que não respeitam essas leis, que devem ser drasticamente e exemplarmente punidos.

Antes de falarmos em animais de rodeio, devemos nos voltar para a quantidade de circos irregulares que temos em nosso país. Quem nunca escutou, pelo menos uma história, que o circo tal abandonou animais velhos, doentes, famintos em bairros de cidades de qualquer região do país?

Primeiramente deveria ser proibido que circos usassem animais para fazer esses números de humor negro que temos em nosso país. Isso sim é um abuso de força humana contra aniamais que estão totalmente fora de seu habitat.

Obrigado aos amigos do BeefPoint.

Mário Sérgio Wanderley

Penápolis - São Paulo - Bovinos e ovinos
postado em 17/11/2008

Para variar, os produtores, pecuaristas e criadores não são ouvidos nem consultados para se emitir mais uma norma que interfere na produção agropecuária. Fazem-se regras a partir de exigências da UE, ou de Ongs e movimentos sociais e intelectuais totalmente desligados da realidade dos produtores. Depois, a cacetada (com ameaças de confisco, derrubada de instalações e tudo o mais) cai em cima do desrespeitado e desprezado proprietário de terras e animais. Repete-se o absurdo ocorrido com a lei ambiental, com o ditatorial e policialesco decreto 6514.

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