Conforme Portocarrero, as marcas de qualidade pressupõem uma organização da produção e resultam na capacidade de alcançar mercados com marketing direcionado, garantindo mais renda e credibilidade. Os benefícios da certificação chegam, principalmente, a pequenos agricultores que, isoladamente, não conseguiriam acessar novos mercados, explica o secretário, que apresentou a uma plateia de gestores, empresários e produtores rurais de 12 países, a experiência brasileira com marcas de qualidade, como indicação geográfica e denominação de origem.
O Ministério da Agricultura tem ações para incentivar a cadeia produtiva que trabalha com certificação e marcas de qualidade. Uma dessas ações é o apoio técnico e financeiro a associações e cooperativas que atuam com produtos com potencial de indicação geográfica. O governo está aplicando R$ 1,3 milhão em convênios para essa finalidade, que inclui queijos, açaí, cachaça, açafrão, café e guaraná.
Outra iniciativa é o fomento a projetos de Produção Integrada (PI) em 22 estados. O selo emitido pelo Ministério da Agricultura significa que o alimento foi produzido com menos insumos (agrotóxicos, fertilizantes etc.), com respeito ao meio ambiente, entre outros critérios e que melhoram a rentabilidade do agricultor.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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