Na quarta-feira (30) Lula disse não acreditar que o país esteja passando por um novo surto de desmatamento e que houve "alarde" na divulgação dos números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na semana passada. Ele disse que não se pode culpar a agropecuária, os produtores de soja e os sem-terra assentados pelo aumento do desmatamento na Amazônia. "Não dá para culpar ninguém", afirmou o presidente.
Segundo Marina, um decreto assinado pelo presidente estabelece que "36 municípios que são responsáveis por 50% do desmatamento na Amazônia, dos mais de 600 municípios que lá existem, ficarão proibidos de fazer qualquer tipo de desmatamento e de ter qualquer tipo de licença se não se cadastrarem no sistema de cadastro de propriedades rurais".
A ameaça do governo para aqueles que descumprirem a lei implica em medidas que impedem acesso a créditos em bancos e venda do que for produzido na propriedade. "Quem comprar, transportar ou fizer qualquer tipo de transação também é co-responsável pelo crime ambiental. O decreto estabelece que aqueles que estão embargados não podem ter acesso a créditos públicos. Por sorte que estou autorizada e mandatada a cumprir o decreto e estamos trabalhando com todo o rigor para que ele seja estabelecido", disse a ministra.
"Sorte que nos estamos fazendo um trabalho que respeita aqueles que estão fazendo sua atividade de forma correta e vamos publicar a lista desses, mas vamos publicar a lista dos 150 maiores contraventores sim e vamos fazer esse trabalho em parceria com governos estaduais, municipais, próprios setores, aqueles que querem blindar os seus investimentos de forma responsável dessa narrativa perversa de que estão produzindo em prejuízo da Amazônia. Existem as pessoas sérias e existem aqueles que estão destruindo a Amazônia. Para os sérios vamos fazer o devido reconhecimento, para os criminosos o rigor da lei", disse a ministra.
O norte de Mato Grosso e o sul do Pará são consideradas as áreas mais atingidas pelo desmatamento que, segundo o Inpe, podem chegar a sete mil quilômetros quadrados. As informações são do portal G-1, da Globo.
Marcelo Freitas
Brasília - Distrito Federal - Produção de gado de corte
postado em 01/02/2008
Com essas afirmações de nossa ministra, vejo que os pecuaristas brasileiros são criminosos, é bem bonitinho ver sua propriedade ser vistoriada pelo INCRA declarada 95% produtiva e mesmo com esse documento oficial do INCRA, os sem terra entrarem na propriedade e no prazo de 3 meses eles lhe prejudicarem ´´estragando as pastagens e desmatando sua reserva", que você gastou 5 anos para arrumar.
Este foi o meu caso e ainda sou culpado.
E hoje você ser um a toa, preguissoso tem mais credibilidade do que ser pecuarista.
Esse é um desabafo triste de um fazendeiro que viu sua propriedade em 1997 ser muito danificada, por ´´trabalhadores rurais´´ e hoje com a graça de Deus e uma empresa grande exportadora de boi vivo para o Líbano, Venezuela e outros, superei. Mas as marcas ficaram.