Marina colocou sob suspeita as regras do debate e disse que só participaria se tivesse acesso prévio às perguntas. A candidata afirmou que a entidade ruralista tem proximidade com a candidatura de José Serra (PSDB) e declarou que não participará de um evento que poderá ser desequilibrado entre os candidatos. O evento busca debater as propostas dos candidatos para o setor rural.
"Se não mudarem as regras, como a gente sabe que há uma certa proximidade com a candidatura do PSDB, pode pairar alguma dúvida em relação à forma como vai ser conduzido o debate. Se forem regras desequilibradas, não iremos", disse Marina. A candidata participou ontem de um encontro com estudantes da Universidade Católica de Santos. Marina disse que não quer fazer da política um "vale-tudo", mas sim um "embate de ideias e programas".
A CNA esclarece que convidou personalidades de reconhecido conhecimento sobre as questões do setor para elaborar as perguntas aos presidenciáveis, representando as cinco regiões brasileiras: Assuero Doca Veronez, pela região Norte; José Ramos Torres de Melo Filho, pela região Nordeste, Ademar Silva Júnior, pela região Centro-Oeste; Júlio da Silva Rocha Júnior, pela região Sudeste; e Carlos Rivaci Sperotto, pela região Sul. Também foram convidados produtores que atuam nas áreas de grãos e fibras, pecuária de corte, e setor florestal, além do jornalista Luiz Gutemberg e o historiador Jorge Caldeira.
"Estas perguntas, formuladas pelos convidados, seriam apresentadas, igualmente, a cada um dos presidenciáveis, durante o encontro na CNA, na próxima quinta-feira, conforme as regras acordadas com as assessorias dos candidatos à Presidência da República. Assim, cada um dos candidatos receberia as mesmas perguntas, abordando temas previamente apresentados aos assessores dos candidatos, que constam do material disponibilizado às assessorias durante o dia de hoje", ressalta a nota da CNA.
A CNA reafirma, portanto, que sua disposição, ao propor a realização do encontro dos candidatos à Presidência da República, é oferecer amplo espaço aos presidenciáveis para a apresentação de suas propostas para o setor agropecuário brasileiro, com base em regras formuladas com total lisura e eqüidade, acordadas com as assessorias dos candidatos.
As informações são da CNA e do Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Jose Eduardo Ferreira da Silva
Belo Horizonte - Minas Gerais - Analista de Desenvolvimento
postado em 29/06/2010
Burrice, derivada da ignorância e alimentada no preconceito. Junto, isso tudo resulta na visão equivocada da esquerdas em relação ao agronegócio, setor que carrega nas costas a economia do país inteiro, com quase 40% dos empregos, setor com maior capacidade de gerar emprego/real investido, que é responsável pela interiorização dos investimentos (invertendo a lógica da migração campo-cidade), que é responsável pelos bons resultados da balança comercial, pela maior parcela individual do PIB, pela comida barata na mesa do brasileiro, e pela maior parte das boas notícias deste país. Apesar do governo que faz de tudo para atrapalhar a vida de quem vive do agronegócio (só lembrando - agronegócio significa a soma de todas as atividades de produção agrícola, pecuária e florestal, e das atividades de industrialização e distribuição, antes e depois da porteira).
Esse é um claro recado das esquerdas (diga-se Dilma, Marina ou qualquer representante do PCO) pra quem carrega este país nas costas.