O corte nas emissões de CO2 e a luta contra o desmatamento nos países emergentes precisarão de investimentos anuais de quase 100 bilhões por ano até 2020, segundo o documento.
A Europa quer limitar a alta nas temperaturas globais a menos de 2°C e propõe um corte de mais de 50% nas emissões de CO2 até 2050, em comparação aos níveis de 1990. Mas admite que isso apenas ocorrerá por meio de uma cooperação tecnológica e financeira. Para ter acesso à ajuda, os países emergentes teriam de se comprometer a adotar estratégias de redução de emissões até 2011.
O ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado, responsável pelo tema de mudanças climáticas no Itamaraty, disse ao jornal Estado de SP que o corte proposto pela Europa para os países emergentes se aplicaria à curva de emissões futuras no cenário "business as usual" (se nada fosse feito), e não sobre as emissões brutas. "As emissões dos países em desenvolvimento continuarão a crescer, porém a uma taxa menor do que cresceriam no cenário business as usual ", disse Figueiredo. "Isso é o que o Brasil defende, porque é o que a ciência diz", completou o diplomata, citando como referência o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
Segundo reportagem do jornal Folha de SP, a conclusão do estudo publicado hoje (27) por uma das principais cientistas do IPCC é que o aquecimento global é irreversível e, mesmo se todas as emissões de gases-estufa fossem cortadas a zero, as temperaturas continuariam elevadas por mil anos, pois, apesar de o gás carbônico persistir por apenas um século na atmosfera, o oceano continua reemitindo calor por séculos.
Escrevendo no periódico "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA, a climatologista americana Susan Solomon e colegas afirmam que um aquecimento médio de 2C da superfície terrestre reduziria as chuvas no inverno em 10% no Nordeste brasileiro e no sul da África, e em 20% na bacia do Mediterrâneo e na Austrália. Esse efeito deve perdurar até depois do ano 3000.
Segundo os pesquisadores, a única conclusão possível é a óbvia: cortar mais e mais as emissões. "Taxas de desconto usadas em estimativas econômicas assumem que uma mitigação mais eficiente pode ocorrer em um mundo mais rico, mas ignoram a irreversibilidade mostrada aqui."
As informações são dos jornais Estado de SP e Folha de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
wilson tarciso giembinsky
Paracatu - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 27/01/2009
Vendo área para quem quizer ou precisar preservar, área de quase 600 hectares. Venho recuperando e preservando para a humanidade, usando meu bolso, a mais de 30 anos, era totalmente degradada quando a comprei em março de 1978.
Já procurei Ongs conservacionistas, ambientalistas, preservacionistas, créditos de carbono. Nada!
Todos querem que eu continue a preservar, mas niguém quer colaborar!
Se você se interessa ou sabe quem se interessa é só entrar em contato.
Obrigado.
Obs: Um produtor rural consciente, preservando para a humanidade sem nenhuma ajuda dela. Cansei de usar meu bolso!