O ajuste ocorre em meio a debates sobre o futuro da PAC depois de 2013. Duas abordagens se afrontam. De um lado, a França lidera cerca de 20 países que dizem querer conservar uma agricultura que garanta a renda de seus produtores e o abastecimento alimentar da UE. Significa manter as subvenções de várias commodities, nas zonas ditas sensíveis ou para evitar uma alta de preços. De outro lado, estão os liberais, encabeçados pela Grã-Bretanha e pela Suécia, que estimam que o mercado é que deve regular o setor agrícola e não os subsídios bilionários de Bruxelas.
Nessa briga, a comissária européia de agricultura, Mariann Fischer Boel, começa a admitir que o orçamento pós-2013 vai ser revisto para baixo. Atualmente, é de quase 60 bilhões de euros anuais, com a França sendo o maior beneficiário.
A matéria é de Assis Moreira, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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