O presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Luis Alfredo Fratti, regressou na sexta-feira do México onde foi convidado por importadores e autoridades mexicanas para conhecer em primeira mão o funcionamento da verificação dos embarques de carne provenientes do Uruguai.
Fratti disse que a Secretaria da Agricultura do México está com boa disposição para acelerar as negociações na medida do possível. Para ele, apesar de a operação de verificação ser normal, a pressão dos grupos de interesses vinculados às importações dos Estados Unidos e ao mercado interno mexicano, obrigam que cada embarque seja observado e sua documentação revisada cuidadosamente.
Diante desta situação e para evitar a superposição de esforços, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca achou conveniente aguardar que este tipo de pressão ceda e que os mecanismos de verificação funcionem adequadamente, para aprofundar as gestões para entrada de carne ovina.
Por outro lado, o Uruguai ainda aguarda o resultado das gestões que estão sendo feitas nos EUA para a carne ovina o que, com um resultado positivo, ajudaria a abrir as portas do mercado mexicano. Fratti disse que os importadores mexicanos estão querendo a carne ovina uruguaia e se mostrou otimista quanto ao êxito das gestões.
No entanto, continuam as gestões do Uruguai para conseguir a execução de um frigorífico exclusivo para ovinos. Neste sentido, especula-se que já estão avançadas as negociações por abatedouros municipais no norte do país e estão buscando mecanismos para fechar o negócio com operadores privados. Para Fratti, as perspectivas para a carne ovina são muito animadoras já que o Uruguai conta com o mercado russo para a venda de carne com osso.
A reportagem é do El País.
Envie seu comentário: