Para o vice-presidente do INAC, contar com esse documento "é um grande avanço", porque "marcaria que o trâmite estaria terminado." No entanto, ainda falta definir as plantas habilitadas para exportar carne ovina e, nesse sentido, as autoridades uruguaias pressionam as mexicanas para que se autorize a lista de plantas, que também abatem ovinos, que já estão exportando cortes bovinos. Desse modo, busca-se evitar uma nova missão sanitária que alargaria a demora em abrir definitivamente esse mercado.
O México é um grande consumidor de carne ovina que hoje importa da Nova Zelândia e da Austrália, mas esse mercado pode ser substituído em grande parte por ovinos uruguaios. Para Abella, a chegada do memorando de entendimento "mostra a vontade política que o México tem para abrir o mercado ao Uruguai."
A produção de carne ovina no mundo caiu significantemente e novos mercados estão se abrindo, o Canadá por exemplo, acaba de anunciar a reabertura de seu mercado para a carne ovina do Uruguai. Por outro lado, as autoridades sanitárias uruguaias também têm interesse em liberar a entrada de carne ovina a outros potenciais destinos, como União Europeia (UE) (principal importador mundial) e Israel.
Hoje, o grande gargalo que o setor tem no Uruguai é a baixa produção e a presença de poucos mercados que admitem a entrada de produtos com osso. Até agora, esses são somente Brasil e Rússia.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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