Mas segundo a Accomontes - associação dos criadores de caprino e ovino do Norte de Minas, a demanda ainda continua sendo maior que a oferta e por isso ela até perdeu a oportunidade uma carga de caprinos para Goiás nos últimos meses.
Para o diretor executivo da empresa Nova Alimentos, José Domingos Caetano Júnior, o problema da cadeia está no abate. Segundo ele, há no país somente dois ou três frigoríficos específicos para o abate de cordeiros. O restante funciona em plantas adaptadas. As distâncias e o alto custo do frete também encarecem o produto final.
"Tem se criado um círculo vicioso quando se fala em ovinocultura no Brasil. O pecuarista só quer produzir se tiver certeza de lucro, de venda. O criador não está vendo a cadeia produtiva formada e está esperando por ela. Por outro lado, o empresário só quer investir na implantação de um frigorífico se tiver certeza que vai ter produto para abater. Então é preciso quebrar esse círculo vicioso. Alguém tem que tomar a iniciativa", considerou.
As informações são do jornal Norte de Minas.
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