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MG: IEF recebe propostas para o programa Bolsa Verde

postado em 23/06/2010

4 comentários
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O Instituto Estadual de Florestas (IEF) deu início ao recebimento de propostas de produtores rurais para participação do Programa Bolsa Verde, que concede incentivo financeiro para proprietários e posseiros que promovam a conservação da cobertura vegetal nativa em Minas Gerais.

O prazo para recebimento dos projetos começa em junho e termina em outubro deste ano e devem ser entregues nos escritórios do IEF. O programa, em 2010, prevê a implantação do mecanismo na modalidade de apoio à manutenção da vegetação nativa existente, e em 2011 terá início a segunda fase, o apoio a ações de recomposição, restauração e recomposição florestal.

"É uma questão de justiça. Primeiro serão atendidas as pessoas que, apesar de toda a pressão exercida, preservaram áreas significativas em suas propriedades, às vezes acima daquilo que é exigido por lei", explica o diretor de desenvolvimento e conservação florestal do instituto Luiz Carlos Cardoso Vale, referindo-se à exigência da manutenção de 20% da propriedade como Reserva Legal.

A meta do IEF para 2010 é alcançar a conservação e manutenção de 25 mil hectares com vegetação nativa. O Bolsa Verde irá conceder o pagamento de R$ 200,00 por hectare conservado, por ano. O pagamento é anual e o primeiro deve ser efetuado nos dois últimos meses de 2010.

Podem se candidatar produtores de qualquer região do estado, as propostas podem ser individuais ou coletivas e passarão por uma validação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), nos municípios que estes conselhos estiverem já instituídos. Este procedimento vai permitir integrar o Programa Bolsa Verde na elaboração de planos municipais com ações de apoio e fomento à produção e comercialização de produtos da agricultura familiar.

Para mais informações tratar com Berenice Martins: (31) 3915-0262

As informações são do Governo de Minas, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

JULIAN JOSE MARTINEZ DOMINGUES

Campo Novo do Parecis - Mato Grosso - Instituições governamentais
postado em 28/06/2010

Muito interessante esse incentivo que o governo de Minas Gerais está fazendo, apesar do baixo valor 200,00/ha, mas temos que admitir que já é um começo.!! Parabéns ao governo mineiro pela iniciativa. A preservação começa com ações concretas!! Chega de demagogia com o produtor rural.

Breno Augusto de Oliveira

Alto Araguaia - Mato Grosso - Consultoria/extensão rural
postado em 30/06/2010

SUBSÍDIOS, saída mais rápida e efetiva para revertermos manias e crenças dentro das porteiras brasileiras, iniciando com educação ambiental e massificando outras inúmeras educações (alimentar e outras). Porém poderes públicos vivem em outro mundo!

Bruno Manoel Rezende de Melo

Guaxupé - Minas Gerais - Instituições governamentais
postado em 01/07/2010

Atitude exemplar do governo mineiro!! Concordo plenamente com o comentário de Julian José Martinez Domingues "chega de demagogia", Vamos agir, e como todos sabem ninguém vai preservar porque acha isto bonito. Como sabemos o ato de preservar traz beneficios a médio e longo prazo, e seria injusto o produdor preservar, ou seja limitar uma porção de sua propriedade para este fim, com isso ele deixara de produzir, deixaria de ter uma renda, SENDO QUE OS BENEFICIOS SERÁ PARA TODA SOCIEDADE; está mas do que na hora de que todos nós paguemos também por este beneficio da preservação. Seria como por exemplo, se o produtor estivesse fazendo um cultivo de determinada cultura, que ao longo do ano irá vender para que o resultado da colheita alimente o restante da população. Eu aumento o volume de água infiltrada, aumento a biodiversidade, etc...e somente eu vou me sacrificar para que todos ganhem. Precisamos ser solidário com esta causa, por que nós(sociedade) seremos os principais ganhadores de todos os benefícios.

Rodrigo Thomé

TOMBOS - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 05/07/2010

Indo diretamente à prática do assunto,vcs. vão verificar que poderia beneficiar muitos proprietários,(e a grande maioria ainda não tem conhecimento disto),mas é excessivamente burocratizado,(com muitas etapas à cumprir) e dependente da ação de várias pessoas,pessoas estas que,às vezes,não tem afinidade com o meio rural e não conhecem os nossos anseios;até a tentativa isolada de um produtor,ou um grupo pequeno pode fracassar,de acordo com a tal escala de pontuação que se deve atingir,então,neste ponto será um investimento perdido,porque tem custos e demanda tempo;a documentação pode não ser exatamente igual à Reserva Legal,gerando mais trabalho,na parte de mapas,fora o resto;é bom ter um grupo de 30 produtores ou mais,o que gera muitos detalhamentos;pelos esforços que fizemos em preservar e produzir simultaneamente,cumprir nossa função social com funcionários rurais e governo,ainda acho o valor por área baixo;porque a apresentação da Escritura e de um croquis da área preservada não é o suficiente?não é isto que deveria ser solicitado?segundo alguns,como acumular pontos,se as questões do formulário de pontos são de viés ecológico,(que os produtores não atingem hoje,xiitas)?ficar elogiando,a realidade é outra.

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