Para iniciar a atividade os produtores investiram em estrutura e matrizes. O grupo também comprou um tanque de resfriamento de leite com capacidade para armazenar 22 mil litros e cada um adquiriu dez animais. O equipamento foi financiado com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os cafeicultores também buscaram o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Os extensionistas passaram para os produtores todas as orientações sobre o manejo dos caprinos e foram os técnicos da empresa que sugeriram ao grupo a compra do tanque de resfriamento.
O próximo passo é a criação de uma associação. Para isso os produtores contam com a assistência da Emater/MG. "Trabalhar em associativismo reduz gastos e ajuda na conquista de mercado", diz o coordenador de culturas do escritório da Emater-MG em Manhuaçu, Paulo Roberto Corrêa.
Como toda a produção, cerca de 2.400 litros de leite de cabra por semana, é vendida para um laticínio do Rio de Janeiro, os produtores têm mercado garantido. O preço pago pelo litro de leite caprino é cerca de R$ 1,20, o dobro do valor pago pelo leite de vaca. "Isso é mais um estímulo para nós", explica Rivanildo Moreira.
O rebanho da propriedade de Rivanildo, no município de Santa Margarida, tem 80 animais. Atualmente são 22 cabras em período de lactação, com produção diária de 60 litros. O produtor também cultiva um hectare de café. Por ano, a lavoura produz em média 45 sacas do grão. Para Rivanildo é possível conciliar as duas atividades. "A caprinocultura não interfere no desempenho da cafeicultura. E o melhor é que não ficamos dependentes de uma única atividade", diz.
As informações são da Agência Minas, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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