O método tradicional, utilizado pela maioria dos produtores, é composto de brincos de plástico colocados na orelha ou colar. O problema é que o animal perde o material no campo. As tatuagens são uma opção para os animais registrados, mas como a maioria dos animais nativos possui pele escura, a visualização do número tatuado é muito difícil e passível de erro.
A pesquisadora Adriana Mello de Araújo explicou que a falta de um identificador individual seguro e que permaneça no animal em todas as fases da vida dificulta o manejo e cria erros de genealogia, com implicações nos programas de melhoramento genético em andamento na Embrapa.
Os chips utilizados pela Embrapa Meio-Norte são pequenos, medindo 12x2 mm, conhecidos tecnicamente como transponders implantáveis. Eles são aplicados por meio de uma espécie de seringa debaixo da pele.
De acordo com a pesquisadora, o método é pouco agressivo e os animais reagiram muito bem à aplicação. Depois de inserido, o microchip pode ser lido eletronicamente por meio de um equipamento móvel. "O processo é muito fácil e preciso. Não é necessária a contenção do animal para leitura", destacou.
Para o técnico da Embrapa, Carlos Ribeiro de Sousa, a nova tecnologia ajudará muito na organização dos rebanhos. Além das vantagens para a identificação individual, ela poderá servir também para evitar possíveis furtos, pois animais com implante são facilmente identificados.
As informações são da Embrapa.
Normann Kalmus
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de ovinos
postado em 29/05/2008
Muito interessante e oportuno o experimento.
É importante que o ovinocultor brasileiro tenha em mente a necessidade de administrar seu rebanho de forma efetiva, antes que os clientes internacionais passem a utilizar essa deficiência como argumento para impedir o acesso aos mercados.
Parabéns e solicito que os resultados sejam divulgados com freqüência.