A Conab estima que a produção do Paraná caia, em média, 857 mil toneladas em 2014. Segundo o Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o Mato Grosso deverá reduzir sua produção em 6,2 milhões de toneladas, com um provável recuo no uso de tecnologia e área de semeadura. Porém, devido aos estoques iniciais recordes, a safra 2013/14 brasileira terá ainda altos estoques de passagem.
A colheita realizada já em 59% das lavouras do cereal nos Estados Unidos pressiona ainda mais as cotações no mercado internacional, influenciando também as cotações internas do cereal. Produtores brasileiros, diante deste cenário baixista, devem ficar atentos para aproveitar as oportunidades que surgirem, como os altos preços dos prêmios nos portos, registrados atualmente próximos a US$ 0,45 o bushel em Paranaguá para dezembro de 2013, levando a crer que a demanda pelo milho brasileiro continua firme no mercado externo.
Mercado interno
Outubro encerrou com média de R$ 10,43 a saca, semelhante à média de setembro de R$ 10,47. Durante a última semana de outubro as cotações ficaram levemente abaixo das registradas na semana anterior. O milho fechou a sexta, dia 1, a R$ 10,98 a saca, com recuperação semanal de 1,6%. As cotações do cereal continuam com grandes disparidades ante o mesmo período do ano passado, quando o preço girava em torno de R$ 18,10 a saca, em Outubro. Embora a Bolsa de Chicago tenha apresentado quedas durante toda a última semana, o preço estadual do milho aumentou R$ 0,50 a saca, influenciado, dentre outras variáveis, pela alta semanal de 2,6% na cotação do dólar frente ao real. Sem previsões para o próximo leilão de Pepro de milho e com os produtores focados na semeadura de soja, o mercado do cereal se encontra com poucas negociações.
Mercado futuro
Na Bolsa de Chicago as cotações do milho iniciaram a última semana com recuo semanal de 4,75 pontos, negociado a US$ 4,39 o bushel. O mercado cria expectativa sobre o relatório de rendimento recorde para a safra 2013/2014 do milho norte-americana, a ser divulgado no dia 08/11. As cotações permaneceram em queda consecutiva durante toda a semana, influenciada também pelo enfraquecimento nas cotações do trigo, que afeta o preço do cereal. Apesar das boas vendas semanais de milho norte-americano, que acumularam em três semanas 4,55 milhões de toneladas, contra 313 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado, o preço não reagiu.
As informações são do IMEA
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