Num primeiro momento, a plataforma vai receber informações do segmento de produção animal (bovinos, suínos e aves), mas gradativamente vai receber também dados sobre outros produtos, como vegetais, afirma Ênio Marques, diretor de Programas do Ministério da Agricultura.
Ele explica que a plataforma terá dados do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) - que garante a rastreabilidade dos animais -, da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA) e do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF).
Segundo Marques, estabelecimentos rurais e frigoríficos terão "contas" que permitirão o acesso ao sistema para alimentar o banco de dados. Inicialmente, a ferramenta será implantada em 11 Estados brasileiros - ES, GO, MG, MS, MT, PR, RS, SP, SC, TO e RO. Desses, só os dois últimos não têm autorização para exportar carne para a União Europeia
"O próprio produtor vai alimentar o banco de dados do Sisbov e vai entrar em contato com a CNA que dará a assistência no processo de certificação", exemplificou o executivo.
O ministério, que vai gerenciar a PGA, informa que esta funcionará de forma plena quando todos os Estados, que gerenciam as informações sobre o trânsito dos animais, estiverem interligados e todas os dados da cadeia forem repassados. Segundo a pasta, a plataforma permitirá que os produtores controlem toda a movimentação dos seus produtos e animais. Permitirá ainda que os órgãos de fiscalização verifiquem a autenticidade de documentos apresentados por produtores e estabelecimentos no processo produtivo.
A unificação das informações na PGA, que demandou investimentos de R$ 12 milhões, dará mais transparência e eficiência aos processos agropecuários, segundo o ministério. Além disso, a plataforma permitirá a harmonização das regras brasileiras com as especificações internacionais no mercado agropecuário, de acordo com a pasta.
As informações são do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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