"A expectativa é ampliar o diálogo e sugerir aperfeiçoamentos para ter como resultado um texto que permita segurança jurídica e concilie os interesses da agricultura e da preservação do meio ambiente", disse ontem (21/06) a ministra, ao participar da abertura do 12º Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro. "O ambiente, nas consultas que tenho feito, é de otimismo, de diálogo e de busca de aperfeiçoamento."
Na opinião da Ministra, entre os pontos do texto que precisam ser revistos, está a autorização de uso das áreas de preservação permanente (APPs) já ocupadas para atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural, desde que o desmatamento tenha ocorrido até 22 de julho de 2008, assinalou Izabela. Com isso, acrescentou, o novo código dá tratamento igual para quem cumpriu e para quem descumpriu a lei. "Qualquer leitura que leve à anistia a desmatadores é inaceitável."
A ministra também citou pontos positivos do texto. Entre eles, as regras para restauração da reserva legal e a compensação para preservação do mesmo bioma. A reserva legal, esclareceu, é uma área de propriedade rural necessária à conservação da biodiversidade e à proteção de fauna e flora.
Izabela defendeu ainda uma maior aproximação entre ambientalistas e ruralistas para que o Brasil cumpra o papel estratégico de potência agrícola e ambiental. Para ela, esses setores precisam buscar caminhos convergentes para promover o desenvolvimento sustentável. "Temos o dever de procurar novos caminhos e colocar a agricultura na ótica da sustentabilidade e a proteção do meio ambiente como ativo que leva a uma proposta de desenvolvimento sustentável do país."
Sem dar detalhes, a ministra disse que hoje (22/06) o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vai divulgar dados que mostram a redução do desmatamento no país.
A matéria é de Thais Leitão, da Agência Brasil, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Jucelino dos Reis
Cascavel - Paraná - Produção de gado de corte
postado em 22/06/2011
Nessa questão o governo esta desmoralizado, posto que, ficou provado que não esta defendendo os interesses do país. É muita gente de gabinete dando palpites sobre assunto que desconhece.
Produtores unamo-nos, vamos suspender a comercialização de nossos produtos por apenas 60 dias.
Nós temos uma grande Presidenta, Katia Abreu que ainda não conclamou os produtores a dar uma resposta contundente ao governo.