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Ministro da Agricultura comenta reeleição de Lula

postado em 31/10/2006

11 comentários
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"A extraordinária vitória do presidente Lula representa o reconhecimento e o apoio da sociedade brasileira às políticas implementadas no seu primeiro governo", comentou ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, sobre a vitória de Luís Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais.

Segundo o ministro, a partir de agora será possível adotar medidas que acelerem a retomada do desenvolvimento. "Na agricultura, os sinais de recuperação do setor sinalizam um cenário bastante favorável. Os estoques de passagem são confortáveis, afastando, portanto, a ameaça de pressão inflacionária causada pela redução da oferta de alimentos", sinalizou.

Segundo a assessoria de imprensa do Mapa, Guedes reafirmou a necessidade de reformulação da política agrícola brasileira de forma a proteger o produtor dos ciclos negativos do setor.

O ministro refere-se aos novos instrumentos de política agrícola lançados pelo governo federal, como seguro rural, o mercado futuro - com o Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop) - e os novos papéis - como o Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e Warrant Agropecuário (WA). Somente até abril, os negócios com estes dois novos títulos, emitidos simultaneamente e lastreados em produtos depositados em armazéns, alcançaram R$ 367 milhões.

Guedes defende, entre outras ações, a contratação do seguro rural e o ingresso dos produtores no mercado futuro como medidas de redução dos custos.

Ainda ao comentar a vitória do presidente Lula, o ministro destacou a necessidade de se estimular cada vez mais mecanismos que agilizem a comercialização agrícola e investir pesado em logística, abrindo novas rodovias e melhorando as já existentes, além de reaparelhar o sistema portuário.

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Comentários

Silmar Serafim

Fernandópolis - São Paulo - produção pecuária/Consultoria Rural/Rastreabilidad
postado em 31/10/2006

A crise é mundial. Nosso país está sempre sendo ressaltado mundialmente como o celeiro do mundo, então tinha de ter um grande programa unindo a agricultura e a pecuária para podermos produzir com um custo subsidiado, não pesando em subsídio como esmola para a classe produtora, e sim como uma certeza de receber pelo menos o que se foi gasto para produzir.

Na próxima safra, entraríamos sem aquelas dívidas monstruosas que só quem ganha nesta hora são os bancos.

Espero que o nosso presidente reeleito, o senhor Lula, aja com muita rapidez, tratando os agricultores e os pecuaristas como empresas que geram muitas divisas para o nosso grandioso país.

Cultivando uma semente por 100 a 120 dias, se enche caminhões de grãos deste determinado produto. Então, como pode não haver uma política de incentivos para podermos produzir, pois a cada dia que passa aumenta a população, e com isto a necessidade de mais e mais alimentos.

Está na hora do nosso presidente, juntamente com toda a classe política que governa nosso precioso país, estar atento a esta grande oportunidade que Deus nos deu, com a diversidade climática imensa em nosso país. Aqui, em se plantando e em se criando tudo dá.

A cada vaca que se tem no pasto é certeza de estar nascendo bezerros cada vez mais sadios e melhores de rendimento, que com técnicas e incentivos do governo chegaremos a um patamar de rendimento insuperável em todo o mundo.

Para tal objetivo teríamos primeiramente que ter um grande apoio dos governos Federal, Estaduais e Municipais; aí sim, quem sabe um dia, se estivessem todos voltados para o nosso país, quem iria ganhar seriam nossos filhos.

Aqui em São Paulo existe uma grande estrutura de Casas de Agriculturas, com profissionais capacitados esperando poder contribuir para este superdesenvolvimento.

Portanto, Senhores Políticos, acabado a eleição, como o senhor Lula disse em seu discurso, o nosso objetivo é o país. Estamos todos precisando produzir, deixem-nos trabalhar.

Guilherme Alves de Mello Franco

Juiz de Fora - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 31/10/2006

De que país fala o Ministro? Da Austrália? Porque, se fala do Brasil, nada sabe a respeito do mesmo (o Presidente também não sabia), de sorte que o quadro da agropecuária nacional é o inferno de Dante, com preços abaixo do custo, desvalorização do homem do campo, miséria, desestímulo, cerrar de porteiras, venda de rebanhos, bolsos vazios, muito vazios.

Quando vamos parar de tapar o sol com a peneira e entender que não dá mais para acreditar no futuro do setor se o presente é só caos, descaso, falta de incentivo? A eleição já passou, os petistas já se reelegeram (como?), não há mais necessidade de máscaras. Deixemos de hipocrisias e passemos ao trabalho que só quem trabalha neste país é que futuro tem, mesmo sendo agropecuarista. Que Deus nos ajude, porque a ladainha ainda é a mesma.

Eduardo Carlos de Sousa Vieira

Alfenas - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 31/10/2006

Sr. Ministro Luís Carlos Pinto,

Será que você conhece realmente as dificuldades do setor agrícola brasileiro? Espero que a resposta seja sim, pois eu e mais alguns milhões de brasileiros dependemos dele.

Guilherme Gonçalves Teixeira

Belo Horizonte - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 01/11/2006

Concordo plenamente com o Sr. Ministro, neste país nunca se teve o volume de crédito que foi disponibilizado para a agropecuária como no governo Lula, e é visível os investimentos em políticas públicas específicas para o setor, fato que não se via em "safras passadas".

O Sr. Luís Carlos Guedes Pinto cita algumas delas como Prop, o WA e o CDA, dentre várias outras. Medidas como seguro agrícola, garantia de preços mínimos, fortalecimento da agricultura familiar, só se viu serem discutidas nesse governo, portanto, acho que estamos sim no caminho certo. Além disso, os mercados estão em constante mudança e as políticas agrícolas devem ser formatadas permanentemente.

João Luís Carneiro Vianna

Manhuaçu - Minas Gerais - Produção de café
postado em 02/11/2006

É dificil acreditar em membros da equipe desse governo, pois não acredito nem no presidente, mas, já que eles ficarão lá por mais 4 anos, que levem a sério o setor rural, maior vocação deste país.

Paulo Fernando Andrade Correa da Silva

São José dos Campos - São Paulo - Produção de leite
postado em 03/11/2006

Para o produtor de leite cauteloso, só existe uma saída nos próximos 4 anos: esperar a fase passar. Não investir, se não quiser sair da atividade de forma forçada.

vitor ropelato

Amaporã - Paraná - Produção de leite
postado em 05/11/2006

Esse governo só fala, fala na nossa agricultura e pecuária mas a continuação desta política implantada por mais 4 anos com certeza liquidara, com os ainda sobreviventes agricultores e pecuaristas deste país.

Esperamos que nesses próximos 4 anos o presidente pare com tanta demagogia sobre a nossa agricultura e pecuária e dê real atenção para ambas por se tratarem da verdadeira bolsa família deste país; sendo que não haverá nova reeleição para o Sr. Lula.

Juliano Verzola Montanher

Mandaguaçu - Paraná - Produção de leite
postado em 05/11/2006

Caros produtores rurais,

È de conhecimento de todos, talvez pelas propostas apresentadas pelo atual governo, ou mesmo pela conjuntura interna de nosso país, que o sistema agrícola nacional não pode caminhar bem. O agricultor e o pecuarista não podem ter rentabilidade em seus negócios, não podem ver os seus produtos, fruto de um trabalho árduo e desgastante, serem remunerados de uma maneira justa e compensatória.

Os produtos alimentícios neste governo nunca terão seu preço reajustado de acordo com a realidade do setor. É preciso manter o bolsa família, e para isto a cesta básica tem de ser a mais barata possível. Não se esqueçam de que é melhor dar míseros R$ 90,00 reais mensais, para assim comprar a dignidade do trabalhador, do que gerar um emprego para que o brasileiro trabalhe, ganhe seu dinheiro, e com isso adquira dignidade e consciência política.

E não venha argumentar os que pensam ao contrário de que isto é para combater a fome, isto é para gerar votos, e mais uma vez estão sucateando a agricultura e a pecuária nacional. Daqui a mais 2 ou 3 anos teremos que importar alimentos, pois o produtor não agüenta mais produzir. Somos uma espécie em extinção com esta política de liberação de recursos medíocres que são impagáveis, com impostos que são um verdadeiro assalto ao nosso bolso, e com a total inexistência de uma política agrícola séria. E ainda dizem por aí que agricultor reclama de barriga cheia.

Senhores políticos, saiam do ar-condicionado aconchegante aí em Brasilia e venham produzir no sol-a-sol, aí assim verão o que é reclamar de barriga cheia.

Paulo Sérgio Cortizo Falcon

Ilhéus - Bahia - Produção de ovinos
postado em 06/11/2006

Concordo com o colega produtor Vitor em gênero, número e grau. Só vemos conversas, e ainda ficam algumas pessoas a defender na lista esse desgoverno. Creio que a maioria é do governo, e tem como sobreviver com seus salários. Nós somos a aranha, se não tecermos a teia todo dia ficamos sem nossa manutenção básica.

Na minha região, o preço do cacau está R$ 45,00 @, café conilon a R$ 160,00 saco, leite a R$ 0,38, coco a R$ 35,00 cento. Não tem quem agüente.

Hermes Jose de Morais

São Gotardo - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 27/11/2006

Sr. Ministro,

É necessário que vejamos o setor agropecuário como uma empresa que produz muito, mas que falta vendedores, chega o fim do mês e os estoques não baixam e por isso não entra dinheiro no caixa.

O ministro é aquele bom vendedor que viaja durante a semana e volta com aqueles pedidos enormes, obrigando a empresa a dobrar a produção. Enquanto o Sr. agir como um vendedor de balcão esperando sua comissão de vendas a varejo (impostos) o setor não gera emprego, seremos uma classe cada dia mais desvalorizada.

O nosso país não é capaz de consumir tudo o que produzimos, e quando dá sinais de melhora no consumo, vocês trazem produtos dos quatro cantos do mundo fazendo baixar ainda mais o preço para o produtor rural.

Caso eu esteja errado, prove o contrário, pois até agora o Brasil não mudou nada desde o tempo do feudalismo, naquele tempo ainda era melhor pois a porcentagem do governo era calculada com antecedência. Hoje, além do prejuízo, ainda se calcula o imposto sobre o preço bruto.

Rogerio Faria

Jataí - Goiás - Inspetor da ABQM e ABCPaint / Consultoria Genética
postado em 04/12/2006

Realmente, concordo com todos os colegas acima que militam para fazer nossas vacas produzirem leite ou mesmo nossos bois engordarem alguns quilinhos a mais. Mas na realidade, o que vemos são pessoas que não sabem o que são esses bichos que foram citados, pois não produzem nada.

Portanto, não sabem quanto custa, simplesmente é só enfiar as mãos nos bolsos de quem produz. Aqui deixo uma crítica: ao invés de nossos órgãos de pesquisa ou universidades ficarem buscando o óbvio, o governo deveria fornecer condições para quem produz, e não ficar bancando um grupo de pessoas, que jamais procuraram resolver os problemas da pecuária ou da agricultura em nosso país.

Ficam gastando dinheiro e gerando "papers" para colocarem nas prateleiras e engrossarem seus currículos. Perguntaram a respeito das poedeiras e do frango brasileiro, que tanto dinheiro consumiu, e o mesmo, pode-se dizer, sumiu.

Fico admirado em ver as pesquisas para se produzir clone disso e daquilo, mas apresentar soluções viáveis, nunca.

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