Em nota técnica encaminhada ontem (28) ao Congresso, os membros da 4.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, advertiram para os riscos decorrentes da exclusão de ambientes atualmente caracterizados como de preservação permanente, como topos de morros e montanhas: "Essas áreas são especialmente relevantes para garantir a estabilidade das encostas, o que as torna de extrema importância para o bem-estar da população, tendo em vista os desastres envolvendo deslizamento de encostas em época de chuvas".
O MPF criticou a dispensa de reserva legal em propriedades com até 4 módulos fiscais. Também discorda do que chamou de anistia concedida a quem desrespeitou legislações anteriores.
Os membros concluem que as modificações propostas contrariam a Constituição Federal. Segundo o texto constitucional, o poder público deve garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado. "Se (as propostas forem) aprovadas, colocarão em risco não somente o equilíbrio ambiental, mas o bem-estar da população, especialmente de sua parcela mais desprovida de recursos", afirma a nota técnica.
A matéria é da Mariângela Gallucci, publicada no jornal O Estado de São Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Pedro Geraldo Franzon
Itumbiara - Goiás - OUTRA
postado em 23/06/2011
O que sempre colocou em risco o Meio Ambiente é a falta de saneamento básico de nossas cidades. O que destruiu e destroi cursos d´água,exterminando com a ictiofauna é o uso descontrolado de milhões de toneladas de agrotóxicos despejados em nossas plantações como canaviais e outras monoculturas. 70% de toda a energia consumida no planeta está concentrada em nossas cidades e daí é que vem nossos maiores problemas ambientais com elevadas e criminosas taxas de CO2 lançadas na atmosfera. Deixem os produtores rurais em paz!