Em março e abril o valor pago pelo quilo vivo do ovino era de R$ 2,70 e hoje oscila de R$ 2,20 a R$ 2,00. Segundo o gerente administrativo do frigorífico JS, Geremias Rigón, isso é conseqüência da importação em ascensão de animais do Uruguai, onde o quilo vivo do cordeiro é comprado entre R$ 1,70 a R$ 1,60. "Isso é reflexo do dólar em baixa e faz com que os exportadores de São Paulo importem do Uruguai, através de Mato Grosso do Sul, e se creditem de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)".
Com o mercado em baixa, o JS está abatendo cerca de 400 animais por semana, quando previa estar abatendo 300 animais ao dia.
Segundo o presidente da Asmaco (Associação Sul-mato-grossense dos Criadores de Ovinos), Bruno Hindo Dittmar, o rebanho atual do MS está em torno de 600 mil cabeças, 50% do rebanho do centro-oeste. O presidente afirmou que a Asmaco tem buscado informar os sócios e estimulá-los a participar de eventos como feiras, para impulsionar a atividade. "Temos que informar os criadores de como se preparar para produzir cordeiros para o mercado interno e externo", explicou em matéria do Campo Grande News.
Envie seu comentário: