A parceria envolve o frigorífico JS e mais 65 produtores do estado. Segundo o veterinário Carlos de Barros Leite Junior, consultor em ovinocultura da fazenda Nhuporã, a cada três meses 220 animais saem para o abate e chegam aos supermercados.
Apesar do sucesso do projeto, a carne ainda não pode ser vendida com o selo "Cordeiro do Pantanal" porque o volume de produção ainda é baixo. "É preciso no mínimo 5 mil matrizes", disse Leite, lembrando que mais da metade do que é consumido no país vem de fora. "Diante disso, a ovinocultura corumbaense, com seus atributos favoráveis ao desenvolvimento da atividade, apresenta grande potencial para preencher esta lacuna no mercado interno e ainda exportar", destacou.
Para isso acontecer, o consultor realiza em parceira com a prefeitura, Sindicato Rural e Agraer, o projeto para desenvolver a atividade e fomentar o programa de produção da carne de cordeiro nos assentamentos rurais.
A ação beneficiará inicialmente cerca de 30 produtores. Segundo o consultor, no estado já existem políticas públicas específicas para o setor, inclusive com incentivos financeiros do BNDES, FCO e Pronaf, além de uma série de outros benefícios, que permitem a implantação de núcleos de criadores no interior, gerando emprego e renda.
Segundo reportagem do Midiamax News, hoje existem 200 criadores vinculados à Associação de Criadores de Ovinos de Mato Grosso do Sul, e três frigoríficos.
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