A parceria irá auxiliar no desenvolvimento do projeto de autoria da UFGD intitulado "Caracterização e bases para o melhoramento genético de ovinos naturalizados do Pantanal".
Estarão presentes o reitor da Universidade Anhanguera-Uniderp, Guilherme Marback Neto; a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias; o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias; o pró-reitor de extensão da Universidade Anhanguera-Uniderp, Ivo Busato; o diretor administrativo da FMB, Marcos Henrique Marques; o professor do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera-Uniderp, Guilherme dos Santos Pinto e o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFGD, Fernando Miranda.
O termo de cooperação tem como objetivos viabilizar programas de intercâmbio nas áreas técnicas, científica e cultural, em busca do atendimento às necessidades institucionais e da comunidade, especificamente atividades de ensino, pesquisa e extensão; além de realizar estudos, pesquisa, cursos, seminários, conferências, congressos, atividades educativas e culturais. Na ocasião, a Fundação Manoel de Barros também irá ceder à UFGD 79 animais para projeto de pesquisa.
Projeto Troca de Ovinos
Uma ideia inovadora que alterna positivamente o panorama da ovinocultura em Mato Grosso do Sul. Assim é o Projeto Troca de Ovinos que realiza a entrega de lotes de fêmeas a produtores rurais com o objetivo de desenvolver rebanhos mais produtivos, animais trabalhados geneticamente e ambientalmente adaptados ao Estado.
Os objetivos principais desse projeto são contribuir para a diversificação e aumento da produtividade da pecuária de MS, propiciar inclusão social e econômica de pequenos produtores, incrementar o interesse pela ovinocultura no Estado e auxiliar na concretização da produção de ovinos como mais uma alternativa de consumo de proteína animal.
O desenvolvimento é feito em quatro etapas. Inicialmente, acontece a seleção de matrizes prenhes no Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO), da Universidade Anhanguera-Uniderp, na Fazenda-Escola Três Barras. Nesta fase são feitas avaliações genéticas dos reprodutores, matrizes e animais jovens para características produtivas e reprodutivas, a intenção é aumentar a produção de carne por hectare, com custos menores. O processo de seleção dos animais é de forma criteriosa, pois são consideradas características reprodutivas, precocidade, desenvolvimento muscular, acabamento de carcaça e ganho de peso.
Posteriormente é feita a seleção e o treinamento dos produtores rurais. Para se credenciar é necessário ser classificado como pequeno produtor, morar preferencialmente na propriedade, utilizar mão-de-obra familiar e diversificar a produção. Além disso, são considerados fatores como regularização nos órgãos de fiscalização sanitária e fiscal, estar na área de atuação do Projeto, participar dos cursos de capacitação, já ter tido contato com a ovinocultura e fornecer o apoio necessário para o desenvolvimento do rebanho.
Na terceira etapa é realizado o repasse de animais e acompanhamento técnico. Por último, ao final de um período de três anos, os produtores devolvem a mesma quantidade de animais que receberam, com observação ao padrão sanitário e zootécnico. Então, concluídos três anos, há uma ampliação do número de ovinos e novos produtores podem se beneficiar.
O projeto Troca de Ovinos é desenvolvido por meio de parceria entre a Anhanguera-Uniderp, Fundação Manoel de Barros, Governo do Estado e Prefeituras Municipais. "É mais um exemplo de que quando instituições sérias e comprometidas se unem, os resultados são extremamente favoráveis", acrescenta Busato.
As informações são da Universidade Anhanguera-Uniderp, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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