O programa tenta estruturar o empreendedorismo por meio do fornecimento de matrizes para agricultores familiares e associações de produtores. "O governo irá repassar, através de um convênio entre o Estado e a Fundação Manoel de Barros, 100 matrizes a produtores que serão selecionados. Esses produtores serão treinados e capacitados pelos técnicos do centro tecnológico da Uniderp para que possam desenvolver a atividade. Posteriormente, esses criadores irão devolver o mesmo número de animais recebidos (cria), que por sua vez serão novamente repassados a outros produtores em regime de comodato", explicou o coordenador da Câmara Setorial da Ovinocultura, Fernando Vargas.
Atualmente a atividade em Mato Grosso do Sul vem crescendo a um ritmo de 26% nos últimos três anos motivando, inclusive, o setor agroindustrial, que ano passado instalou próximo a Campo Grande um frigorífico destinado, exclusivamente, ao abate de ovinos com Selo de Inspeção Federal (SIF).
Há ainda outra planta industrial voltada para o abate de cordeiros no município de Nova Andradina. As duas unidades, juntas, possuem uma capacidade de abate de 500 animais/dia.
Para fomentar ainda mais a atividade empresarial, bem como o abate dos animais dentro do estado, a pauta fiscal foi reajustada. Conforme a portaria SAT n° 1840, de 22 de janeiro deste ano, os valores saltaram de R$ 43 para o cordeiro e R$ 53 para ovelha para R$ 90 e R$ 100, respectivamente.
As informações são da assessoria de imprensa da Seprotur.
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