O Termo de Comodato deverá ser executado até 2014, período este que a Universidade irá desenvolver pesquisas. Posteriormente, produtores da região da Grande Dourados devem ser selecionados e capacitados para receber as prenhezes e desenvolver a atividade.
"A criação de ovinos vem como uma alternativa para fortalecimento da cadeia produtiva com investimento reduzido, gerando renda e emprego, promovendo ao pequeno produtor mais uma fonte de renda com produção de carne de qualidade no Estado de Mato Grosso do Sul", destaca a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur). Contudo, ainda segundo ela, "a atividade tem de tudo para deixar de ser criação de fundo de quintal e se tornar uma importante atividade econômica também nas médias e grandes propriedades".
Segundo o pró-reitor de Extensão da universidade Anhanguera-Uniderp, Prof. Ivo Bussato, "os objetivos principais desse projeto são contribuir para a diversificação e aumento da produtividade da pecuária de MS, propiciar inclusão social e econômica de pequenos produtores, incrementar o interesse pela ovinocultura no estado e auxiliar na concretização da produção de ovinos como mais uma alternativa de consumo de proteína animal".
A criação de ovinos nativos deve ser incentivada, pois são animais bem adaptados ao meio regional, como destaca o professor Marcos Barbosa, responsável pelos projetos de pesquisa do Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO). "Com a preocupação cada vez maior de desenvolver sistemas de produção com reduzido investimento e que se ajustem aos desafios do desenvolvimento sustentável, a criação do ovinos nativos vem como uma alternativa. As raças nativas desempenham um papel importante no equilíbrio social e ecológico, e podem constituir a base de produtos locais de alta qualidade. Porém, os ovinos nativos de Mato Grosso do Sul, devido à inserção cada vez maior de raças exóticas em cruzamentos com esta, correm o risco de desaparecer. Por isso, no CTO, procuramos conservar a raça nativa, por meio de programas de melhoramento genético sustentável, dirigidos à eficiência global da raça e ao aumento da competitividade com relação a outros genótipos", acrescenta Marcos.
Desenvolvido desde 2007 pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur) e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), com o apoio da Câmara Setorial de Ovinocultura, em parceria com a Universidade Uniderp-Anhanguera e Fundação Manoel de Barros, a iniciativa projeta-se como uma alternativa de renda viável para os pequenos produtores, com retorno em curto prazo e investimento seguro. O Troca de Ovinos já chegou a Campo Grande, Terenos, São Gabriel do Oeste e Jaraguari. Nestes municípios cerca de 275 ovelhas já foram entregues a 19 produtores assistidos pelo programa.
Para mais informações sobre o "Troca de Ovinos" pelo telefone 67 3318-5021 (Seprotur), 67 3348-8012 (Pró-Reitoria Uniderp-Anhanguera) e 67 3410-2418(UFGD).
As informações são do MS Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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