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MT: oferta de ovinos não acompanha demanda

postado em 30/11/2010

4 comentários
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De acordo com o presidente da Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat), Antônio Carlos Carvalho de Sousa, apesar da ser grande a expectativa de aumento na comercialização da carne ovina no final deste ano no estado, há uma preocupação quanto à oferta. Hoje, segundo ele, está havendo uma demanda muito grande dessa carne, mas a oferta não está sendo suficiente e como o consumo nesta época aumenta tradicionalmente, pode faltar o produto nas prateleiras dos mercados.

O carne ovina está sendo comercializada numa média de R$ 10,00 a R$ 40,00 o quilo, dependendo do corte. O produtor está vendendo por um preço que varia entre R$ 8,00 a R$ 12,00 o kg. O setor em Mato Grosso se aperfeiçoa a cada dia com estudos e trabalhos de melhoramento genético. O que tem que ser implementado, segundo Antônio Carvalho, é o estimulo para que novas pessoas passem a criar ovinos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho de ovinos existente no país hoje é de cerca de 16 milhões de cabeças, insuficiente para atender o consumo nacional. A boa notícia é que este ano os produtores estão se beneficiando de cotações nunca antes vistas no mercado, o que deve estimular a produção. Em São Paulo, onde a carne de cordeiro é apreciada pela alta gastronomia, a indústria está pagando até R$ 5,00 pelo quilo vivo ou R$ 11,00 pelo mesmo peso em carcaça.

O Brasil conta com um excelente acervo genético, tecnologias, pesquisas e indústrias especializadas, faltando apenas produção em grande escala. Dessa forma, em franco crescimento mundial, a ovinocultura de corte é hoje uma excelente oportunidade de negócio, já que a carne de cordeiro é considerado um produto "premium" em todos os países importadores, sendo consumida por um público fiel, de alto poder aquisitivo.

Segundo especialistas, produzir em escala comercial é uma necessidade e os consumidores estão buscando um produto de boa procedência, com sabor acentuado e de qualidade. O melhoramento genético é fundamental neste processo, proporcionando ganhos a grandes e pequenos produtores. O progresso genético do rebanho reduz o ciclo de produção e proporciona maior rendimento no abate, principalmente nos cortes nobres.

As informações são da Gazeta Digital, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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Comentários

Marcos Vinicius Grein

Balsas - Maranhão - Consultoria/extensão rural
postado em 01/12/2010

Uma pergunta: Com o mercado comprador, o preço não ultrapassa R$ 11,00/kg. Se produzirmos mais, cai o valor e não remunera o produtor. Como entender este paradoxo?

KiLOViVO - Ovinocultura de precisão - (65)99784004

Tangará da Serra - Mato Grosso - Técnico
postado em 02/12/2010

Prezado Marcos Vinicius Grein:
Peço licença a você e à Equipe FarmPoint para opinar sobre a sua pergunta. Não é uma resposta.
Na minha opinião, esta situação não é um paradoxo. É, simplismente, o resultado de uma triste realidade: Não existe oferta suficientemente regular para gerar um hábito de consumo capaz de promover a demanda necessária para provocar o aumento dos preços.
Um abraço à todos.

ÉLIDE MAZER

Cuiabá - Mato Grosso - Criação de Nelore e Criação de Ovinos
postado em 16/01/2011

Bem...não estou entendendo o que o Antonio Carlos diz. Cade o resultado? A situação da ovinocultura no nosso Estado é uma vergonha, só não esta pior, porque o MT Regional vem trabalhando junto aos criadores. Em dezembro de 2010 eu perdi a conta de quantos criadores nos ligaram pedindo pra arrumar um frigorifico pra vender tudo de mamando a caducando....porque sera hein? Agora para o mes de janeiro o frigorifico de São Paulo vai fazer limpa em muitos criatorios,que vergonha,a descrença é geral....eu posso falar pois por onde andamos não vi ninguem querendo começar.e sim acabar com tudo.

Nei Antonio Kukla

União da Vitória - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 17/01/2011

Acredito que num primeiro momento não deveríamos sair por aí estimulando novas pessoas a criarem ovinos e sim, aproveitar os criadores existentes e com eles fazer um planejamento da atividade juntamente com os Núcleos de Criadores nas regiões e fazer com que ela ganha escala comercial, aumentando assim a oferta e consequentemente e juntamente com outros trabalhos de marketing estimular o consumo da carne nos 12 meses do ano. O ingresso de novos criadores deve vir por estímulo e vocação próprios dos interessados, sem "forçar" ninguém para não termos a infelicidade de amanhã ou depois o preço da carne ter uma queda e o abate de matrizes e a devasta de criatórios correr solto por aí. As palavras ditas pelo sr. Giorgi são corretas ao meu ver. Hoje todo mundo come carne de gado, de frango, de suíno porque onde formos comprar sempre encontramos, não há falta do produto. O mesmo porém, não ocorre com ovinos.

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