O carne ovina está sendo comercializada numa média de R$ 10,00 a R$ 40,00 o quilo, dependendo do corte. O produtor está vendendo por um preço que varia entre R$ 8,00 a R$ 12,00 o kg. O setor em Mato Grosso se aperfeiçoa a cada dia com estudos e trabalhos de melhoramento genético. O que tem que ser implementado, segundo Antônio Carvalho, é o estimulo para que novas pessoas passem a criar ovinos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho de ovinos existente no país hoje é de cerca de 16 milhões de cabeças, insuficiente para atender o consumo nacional. A boa notícia é que este ano os produtores estão se beneficiando de cotações nunca antes vistas no mercado, o que deve estimular a produção. Em São Paulo, onde a carne de cordeiro é apreciada pela alta gastronomia, a indústria está pagando até R$ 5,00 pelo quilo vivo ou R$ 11,00 pelo mesmo peso em carcaça.
O Brasil conta com um excelente acervo genético, tecnologias, pesquisas e indústrias especializadas, faltando apenas produção em grande escala. Dessa forma, em franco crescimento mundial, a ovinocultura de corte é hoje uma excelente oportunidade de negócio, já que a carne de cordeiro é considerado um produto "premium" em todos os países importadores, sendo consumida por um público fiel, de alto poder aquisitivo.
Segundo especialistas, produzir em escala comercial é uma necessidade e os consumidores estão buscando um produto de boa procedência, com sabor acentuado e de qualidade. O melhoramento genético é fundamental neste processo, proporcionando ganhos a grandes e pequenos produtores. O progresso genético do rebanho reduz o ciclo de produção e proporciona maior rendimento no abate, principalmente nos cortes nobres.
As informações são da Gazeta Digital, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Marcos Vinicius Grein
Balsas - Maranhão - Consultoria/extensão rural
postado em 01/12/2010
Uma pergunta: Com o mercado comprador, o preço não ultrapassa R$ 11,00/kg. Se produzirmos mais, cai o valor e não remunera o produtor. Como entender este paradoxo?