A participação no mercado de trabalho das mulheres da classe C subiu de 55% em 1995 para 67% em 2008. Segundo a Data Popular, empresa especializada nesse segmento da população, de 2002 a 2009 os gastos da classe C com alimentos semiprontos cresceram 15%. Nessa categoria se enquadram sucos em pó, enlatados e uma série de produtos que ajudam a mulher a economizar tempo nas tarefas domésticas.
Em sua pesquisa, a Data Popular considera classe C famílias com renda mensal entre 4 e 10 salários mínimos, com rendimento médio de R$ 2.500 por mês, dos quais cerca de 30% são gastos em alimentação.
De acordo com o diretor da Data Popular, Renato Meirelles, a maioria das mulheres da classe C não abre mão de cozinhar para suas famílias, mas prefere ingredientes que facilitem o preparo das refeições. "Hoje, essas mulheres têm menos tempo e mais dinheiro", diz Meirelles. "Há também o fato de o preço desses produtos ser mais baixo do que há alguns anos."
"Embora os alimentos tradicionais sejam valorizados, há uma abertura para novas categorias de produtos, como comidas semiprontas, mas sem perder o valor associado a uma 'comida fresquinha', diz o estudo.
As informações são do jornal Folha de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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