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NE: criadores terão garantias em 2009

postado em 06/02/2009

1 comentário
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O Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar começa 2009 com uma novidade para criadores familiares de caprinos e ovinos, que a partir de agora também vão receber o bônus de desconto quando o preço de mercado do produto estiver abaixo dos padrões do programa. O preço de garantia ficou definido em R$ 4,57, por quilo, para a região Nordeste. O programa é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, executada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Emater-RN.

Criado em 2006, o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar é uma das ações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O objetivo principal é assegurar a remuneração dos custos de produção de agricultores familiares financiados pelo Pronaf. O programa concede bônus de desconto sobre o saldo devedor do crédito rural do agricultor familiar cada vez que o preço médio mensal do produto ficar abaixo do valor de garantia. No entanto, o desconto só é concedido aos agricultores que estiverem em dia com o agente financeiro.

O programa garante, ainda, os preços de produtos como o algodão em caroço, castanha de caju, cera de carnaúba, feijão, girassol, inhame, leite, mamona, mandioca, milho, pó cerífero de carnaúba, sisal e tomate, dentre outros. Os preços dos produtos são definidos e divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As informações são do site Invest NE, adaptadas pela equipe FarmPoint.

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Comentários

Jose de Souza Silva

Presidente Bernardes - São Paulo - Caprinocultor
postado em 11/02/2009

Gostaria de compartilhar sobre o sistema de Assistencia Tecnica para os Agricultores Familiares das Linhas do PRONAF. Veja que é preciso ser revisto com urgencia o tipo de assistencia tecnica que nós agricultores familiares recebemos.

Ela está muito aquem do que necessitamos. E os governos (Federal, Estadual e Municipal) precisam se empenhar mais neste sentido. Se a Agricultura Familiar é responsável por uma parcela importante da alimentação produzida neste pais é preciso rever os conceitos e ATER.

Compartilho o ponto de vista que a ATER nos projetos com linhas do PRONAF sejam melhorados e que por que não são obrigatórios e com cláusulas nos contratos que obriguem a uma ATER voltada para o desenvolvimento sustentavel.

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